segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Como alimentar um gatinho recém-nascido






por Sara Viega. 






De repente você se vê às voltas com um gatinho recém nascido, cuja mãe não está presente, por qualquer motivo que seja. E como fazer para alimentar o novo integrante da sua casa? Vamos lá então, mãos à massa e vamos alimentar o  bichano, seguindo essas etapas:

  • 1-Durante as quatro primeiras semanas de vida, os gatos comem apenas líquidos. Isto é muito importante. O que devemos administrar ao gatinho é leite adequado para sua idade, que poderemos encontrar em qualquer veterinário.
  • 2-Quanto à frequência das tomas do leite, se o gato se encontrar em boas condições, bastará alimentá-lo quatro vezes ao dia, ou a cada duas horas devemos dar-lhe ração de leite.
  • 3-Como norma geral, o gatinho recém-nascido deve tomar treze mililitros para cada cem gramas de peso. No entanto, o próprio animal deixará de tomar quando não tiver fome.
  • 4-Para administrar o leite, podemos utilizar uma mamadeira, seringa ou conta-gotas. É muito importante que qualquer que seja o instrumento que escolhemos, devemos ter o máximo cuidado nas medidas de higiene e o limpemos após cada uso, assim podemos alimentar nosso gato recém-nascido cuidando de sua saúde.
  • 5-Ao nascer, o gato não regula sua temperatura, algo que compensa juntando com a mãe e o resto da ninhada. Perante a falta destes, temos de utilizar mantas para manter quente o nosso recém-nascido, mas tendo em conta que não devem ser muito pesadas.
  • 6-No berço do gatinho podemos localizar uma cabeleira postiça que possa servir ao recém-nascido para imitar sua mãe e se encostar sobre ele.
  • 7-Para defecar e urinar, o gato recém-nascido precisa do estímulo da mãe. Nós devemos cumprir essa tarefa. Para isso, podemos usar um algodão que passaremos suavemente pelas zonas genital e anal de nosso gatinho para que possa fazer suas necessidades.
  • 8-Se também quiser saber o sexo de seu animal você pode descobri-lo facilmente,, seguindo essas orientações:

O primeiro passo que devemos dar se quisermos saber se um gato é macho ou fêmea é colocá-lo de patas para cima para poder observar os órgãos sexuais. O ideal é que a zona do ânus do animal esteja virada para você para poder assim examinar com detalhe os seus órgãos.

Se você fizer este procedimento com um gato adulto, tente que seja o gato a se aproximar de você, experimente acariciá-lo na zona do final das costas, para ser mais fácil visualizar a região genital. Se o gato for mais arisco, muito dificilmente vai deixar que você o agarre, por isso deve tentar que ele se aproxime e seja ele a virar as costas para você.
Se for um gatinho bebê, será muito mais fácil conseguir ver a região genital dele, embora seja mais difícil distinguir o sexo dele porque os genitais ainda não estão totalmente desenvolvidos. 
 As fêmeas são facilmente reconhecíveis, uma vez que a sua vulva se encontra logo atrás do ânus, apesar de serem dois órgãos diferentes não existe espaço de separação entre eles. O espaço de separação entre o ânus e a vulva é. Observando atentamente assemelha-se ao sinal gráfico PONTO E VÍRGULA (;).

No caso dos machos verá que o pênis dele está atrás do ânus, mas entre eles existe uma separação, que corresponde aos testículos, depois temos então o pênis saliente, mas no caso dos recém nascidos é muito pequeno e está dentro do prepúcio, por isso ao vê-lo identificamos melhor dois pequenos buracos, semelhantes ao sinal gráfico DOIS PONTOS (:)



Quando o gato fizer um mês e meio será mais evidente o seu sexo, no caso das fêmeas veremos mais claramente o ânus e a vulva sem um espaço que os separe, no caso dos machos os testículos são mais evidentes e palpáveis.
 
Por vezes, a cor da pelagem dos gatos pode nos dar algumas pistas sobre o sexo deles. Geralmente os gatos com 3 cores (preto, branco e laranja) chamados de tartarugas ou tricolores, são fêmeas em 99% dos casos. Em oposição, os gatinhos de cor amarela ou alaranjados, são quase sempre machos. Porém, você deve sempre confirmar o sexo do gato através dos métodos que lhe indicamos anteriormente, porque por vezes a genética é surpreendente.




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