quarta-feira, 24 de julho de 2019

Como acariciar um gato, de acordo com a ciência





Por Liliane Jochelavicius
hypescience.com/

Os gatos podem passar do prazer para a irritação enquanto recebem uma carícia, mas é possível evitar que isso aconteça com você. Essa alteração no comportamento pode estar ligada à ancestralidade desses felinos que descendem do gato selvagem africano. Enquanto seus ancestrais eram utilizados para controlar pestes, os gatos, atualmente, são tratados como companheiros e, em alguns casos, até como bebês.

Imagina-se que essa mudança de tratamento ocorreu por volta de 4 mil anos atrás, um pouco depois da domesticação dos cachorros. Entretanto, mesmo depois de tanto tempo, a genética dos gatos domésticos mudou pouco em relação a de seus ancestrais. Isso significa que seus cérebros ainda pensam como os dos gatos selvagens.

Os gatos selvagens vivem de forma solitária e evitam contato direto uns com os outros, sua comunicação é predominantemente indireta, realizada de forma visual ou por elementos químicos. Então, é possível imaginar que os gatos domésticos não tiveram muitas habilidades sociais para herdar.

Os humanos, por outro lado, são uma espécie social. Nas demonstrações de afeto, as pessoas favorecem a proximidade e o toque. Além disso, somos atraídos pelas características físicas dos gatos, como os olhos grandes na posição frontal, nariz pequeno e cabeça redonda. Portanto, é compreensível o desejo que as pessoas sentem de encher os gatos de carinho, e muitos deles gostam disso, mas não todos.
Adaptação à interação

Os gatos precisam aprender a gostar da interação com humanos ao longo do período sensível, que é relativamente curto, entre duas e sete semanas de vida. Mas nessa relação as nossas características também são importantes e podem definir como os gatos reagirão ao afeto. Elas envolvem personalidade, gênero, as regiões do corpo do gato que tocamos e como costumamos segurá-los.

Alguns gatos podem até tolerar a interação com os humanos em troca de coisas como comida e segurança. Mas isso não garante que eles serão felizes. Gatos que, de acordo com a percepção de seus donos, toleram carícias, em lugar de indicar não gostar delas, apresentam níveis de estresse mais altos. 


Receita para o sucesso

Diante dessas questões, resta a dúvida quanto a melhor forma de acariciar um gato. A receita para o sucesso é dar ao felino a oportunidade de realizar escolhas e conferir o máximo controle possível. Entre as atitudes mais adequadas está deixar eles indicarem quando querem interagir ou não, além de terem o controle sobre onde e por quanto tempo tocamos neles.

Embora, para algumas pessoas possa ser difícil se controlar diante da fofura dos gatos, respeitar o tempo deles pode ser recompensador. Interações com gatos tendem a durar mais quando iniciadas por eles e não pelo humano. É importante também prestar atenção à postura do gato, que indicará se ele está confortável com a interação. Quando se trata de tocar nos felinos: menos é mais.

Uma vez que a forma como tocamos neles influência na relação, é importante saber que, em geral, os gatos mais amigáveis gostam de receber carícias nas regiões onde ficam suas glândulas faciais. Isso inclui a base das orelhas, a parte abaixo do queixo e ao redor das bochechas. Para saber o que eles estão achando da interação, algumas indicações:
👌Sinais de que o gato está satisfeito
  • Cauda na vertical e o gato opta por iniciar contato
  • Ronronar e massagear você com as patas da frente
  • Com a cauda erguida, abaná-la suavemente para os lados
  • Postura e expressão facial relaxadas, orelhas espetadas apontando para frente
  • Dar uma leve cutucada se você parar de acariciar

🚫Sinais de desagrado ou tensão
  • Mover ou virar a cabeça para longe de você
  • Ficar passivo, não ronronar ao massagear
  • Piscar exageradamente, chacoalhar a cabeça ou corpo, ou lamber o nariz
  • Contrair a pele, geralmente das costas
  • Bater o rabo
  • Orelhas achatadas para os lados ou viradas para trás
  • Virar a cabeça de forma brusca para olhar você ou sua mão
  • Afastar sua mão com a pata
Perceber os sinais que o gato dá, o que o agrada ou não, pode tornar a relação mais duradoura e proveitosa para ambos.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Educar Gatos






Educar um gato requer tempo e dedicação, e até mesmo os professores experientes podem ter dúvidas. Hoje apresentaremos os 4 erros mais comuns na educação dos gatos.

Podemos ter algumas dúvidas em relação aos principais erros na educação dos gatos quando adotamos um bichinho. Isso é natural, porque educar um gato requer tempo e dedicação, e até mesmo tutores experientes podem ter dúvidas.

Para ajudá-lo a evitar as situações mais difíceis, hoje vamos resumir os principais equívocos que você pode cometer na educação do seu gato.

Os 4 principais erros na educação dos gatos

O primeiro e mais grave erro que podemos cometer é pensar que os gatos não precisam ser educados. Infelizmente, certos mitos sobre os gatos persistem, e um deles é acreditar que os gatinhos “se criam e educam sozinhos”.

Como qualquer outro animal de estimação, os gatos devem ter a nossa ajuda para entender as regras da casa. Os princípios básicos de uma boa convivência nos permitirão construir um vínculo de amizade e confiança com ele.

No entanto, também devemos ficar atentos ao modo e aos métodos que usamos para ensinar nossos gatos. Em grande parte, os erros mais comuns na educação dos gatos acontecem devido à ignorância ou ao uso de... técnicas inadequadas.


😾TÉCNICAS INADEQUADAS

🐈1. Tentar educar os gatos como se fossem cães

Certamente, há muito mais material e fontes disponíveis em relação ao treinamento dos cães. Portanto, nossa percepção da educação dos animais de estimação é condicionada pelas técnicas e resultados da obediência canina.


Na prática, e mesmo se o fizermos inconscientemente, tendemos a associar a imagem de um animal de estimação educado a um cão obediente.

Gatos e cachorros são animais muito diferentes que estabelecem laços muito distintos com seus guardiões.

Primeiro, precisamos entender que os gatos nunca foram domesticados como os cachorros. Eles simplesmente se adaptaram para compartilhar seu território e estabelecer uma relação de benefício mútuo com os seres humanos.

Por outro lado, os felinos são animais que, na natureza, preferem uma vida solitária e independente, enquanto os cães se adaptam à estrutura hierárquica de um matilha para garantir sua sobrevivência. Portanto, eles podem aprender a ver seu guardião como seu líder.


Embora um gato seja perfeitamente capaz de aprender, sua obediência sempre estará condicionada à sua vontade e interesse próprio. Dessa forma, se a sua ideia for ter um animal de estimação com obediência incondicional, é melhor escolher um cachorro.

🐈2. Não dedicar tempo para ganhar a confiança do seu gato

Um dos erros na educação do gato é o de não construir um vínculo de amizade e confiança. É evidente que, devido ao caráter mais independente dos felinos, é muito mais complexo ganhar a confiança de um gato do que a de um cão.

Um gato nunca obedecerá por qualquer motivo, ou simplesmente para agradar seu guardião ou impedir que ele fique com raiva. Primeiro, ele precisará sentir que esse relacionamento de aprendizado é seguro e positivo para sua própria rotina. 

Ou seja, para educar um gato, precisamos ganhar sua confiança e mostrar a ele que a obediência lhe oferece muitos benefícios.


🐈3. Acreditar que a violência tem alguma função educacional

No passado, acreditava-se que a violência física ou verbal desempenhava um papel na educação. Felizmente, hoje sabemos que os métodos violentos e abusivos são contraproducentes e perigosos no aprendizado de todas as espécies.

Se tentarmos educar um gato com punições ou repreensões, nunca obteremos bons resultados. Além disso, vamos prejudicar nosso relacionamento com nossos felinos e favorecer o desenvolvimento de problemas comportamentais.

Para evitar esse erro terrível, devemos usar o reforço positivo na educação do gato. Ao recompensar seu gatinho por seus bons comportamentos, você o encorajará a assimilá-los como parte de sua rotina e estará estimulando a sua inteligência.

🐈4. Não fornecer uma medicina preventiva adequada ao seu gato

Outro dos principais erros na educação dos gatos é esquecer que a saúde dele é uma peça fundamental para o seu aprendizado. Um gatinho precisa estar saudável e forte para desenvolver plenamente suas capacidades físicas, emocionais e sociais.

Por esse motivo, oferecer uma medicina preventiva adequada ao seu gato será essencial para que ele aprenda a ser obediente.



Lembre-se de visitar o veterinário a cada seis meses, respeitar a época das vacinas e da desparasitação, fornecer uma nutrição completa e equilibrada e oferecer a estimulação física e mental necessária.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

cafés que servem também de abrigo e lar temporário para gatos




por Redação de Hypeness.

No Pet & Tea, em Coimbra (Portugal), você pode almoçar, tomar um café ou adotar um gato. Se escolher fazer tudo isso na mesma visita, tudo bem!

Além das opções gastronômicas servidas no local, o Pet & Tea também funciona como um lar temporário para gatos que buscam por uma nova família. São três áreas separadas: o café, uma sala de leitura e a sala dos gatos. Esta última requer o pagamento de uma taxa para entrar, mas o visitante ganha uma bebida.



Ao levar sua bebida para a área em que ficam os animais não há problema: o café vem com tampa, evitando assim que algum pelo indesejado vá parar no copo. Através do Instagram, o café compartilha fotos dos felinos disponíveis para adoção.


Em Londres, o cat café Lady Dinah’s Cat Emporium tem uma proposta bastante similar ao do Pet & Tea. Os gatinhos que vivem no espaço ficam disponíveis para adoção responsável, após uma conversa com os proprietários do estabelecimento, que funciona apenas com reservas.




O primeiro cat café brasileiro fica em Sorocaba. O Café com Gato é lar de gatinhos adotados que são uma fofura só!