domingo, 26 de fevereiro de 2017

Gatos e água da torneira






por gatilspiritland





Gatos às vezes podem ser muito sistemáticos e se habituam facilmente com algumas manias, que depressa passam a fazer parte das suas rotina e das de seu dono. Muitas dessas manias estão relacionadas ás suas preferências de como e quando beber água.

Há gatos, que gostam de acompanhar seus donos no banho, enquanto também “tomam” os seus banhos de língua e no fim lá irão todos contentes lamber os respingos que ficam no box. Embora possam e tomem sempre da água do pote, lamber os pinguinhos no box se tornará uma parte importante da rotina deles, e farão um escândalo se os deixarem do lado de fora.

Não é nenhuma novidade que alguns gatos gostam de tomar água de formas inusitadas, seja da pia, da torneira, do tanque, da poça de água da chuva, do nosso copo ou qualquer outro lugar QUE NÃO SEJA SEU POTINHO. Mas porque eles fazem isso?
Seguindo seus instintos

Explicações sobre esses hábitos indicam que os gatos estão apenas seguindo seus instintos de sobrevivência. Na natureza a água que está parada, não é vista como saudável, por isso felinos sempre preferem beber de uma fonte onde a água seja limpa e corrente. Originalmente tinham uma dieta 100% carnívora, e a maioria da água que consumiam estava na carne da presa que caçavam. Por isso muitos gatos continuam com o hábito de não procurar a água em seu pote.

Esses costumes podem parecer engraçadinhos para nós, mas consumir água de outras fontes que não a do próprio potinho e em quantidades reduzidas, pode trazer alguns problemas como tomar água contaminada com parasitas, ingerir algum produto químico que restou (sabonete, detergente, etc…), ou causar infecções urinárias, cálculos renais e outros problemas nos rins, uretra e bexiga, principalmente para os que se alimentam exclusivamente de ração seca e sem umidade.
Ensinando seu gato a beber mais água!

Eliminar as fontes de água impróprias pela casa não faz com que ele passe a tomar somente do potinho. Precisamos incentivar e melhorar as condições da água de acordo com a exigência de cada gatinho!

Deixe a agua longe da ração (e da caixa de areia): Esse erro é comum e um dos principais motivos porque os gatos bebem pouca água. Na natureza, se tem um animal morto (comida) perto da água, as chances de ela estar contaminada são altas. Então seu gato pode assumir que a água do lado da ração está contaminada, e não bebe o suficiente.

Água limpa e fresca: Troque a água ao menos uma vez por dia, mantendo o potinho sempre limpo. (eles preferem os de vidro, inox ou louça esmaltada)

Mude a temperatura: Se você acha que seu gato não gosta da temperatura da água, tente colocar algumas pedrinhas de gelo no pote. E não deixe a água ao sol.

Experimente um bebedouro-fonte: Se você não está o tempo todo em casa para abrir a torneira para que seu gato possa beber água corrente e fresquinha a qualquer hora, uma saída pode ser os bebedouros-fonte que fazem a água circular constantemente. Uma fonte deste tipo precisará de energia elétrica, então na hora da instalação, lembre-se de pensar na distância entre o bebedouro e a tomada mais próxima.
Você pode achar diversos modelos em petshops:

Se essas dicas não ajudarem a melhorar os hábitos do seu gato, converse com o seu veterinário.



sábado, 25 de fevereiro de 2017

Conheça os riscos da Obesidade em Gatos e saiba evitar.








por Kamila Cosachenco do DC.clickrbs.com.br



Fofinho aos olhos de alguns tutores, o excesso de peso em gatos pode mascarar diversos problemas de saúde. Diabetes, artrose, síndrome metabólica e constipação são a complicações mais comuns em animais obesos – aqueles que têm mais de 50% de gordura corporal.

Embora não existam dados sobre o problema no Brasil, especialistas estimam a doença atinja 40% dos gatos no país. Na Europa e nos Estados Unidos, a prevalência varia entre 24% e 44%, conforme a médica veterinária da PremieR pet, Keila Regina de Godoy. 

Explicações para o problema não faltam. Uma delas é a castração, que altera o metabolismo do animal, deixando-o predisposto ao acúmulo de gordura. Mas, após a esterilização, os gatos tendem a ficar mais infantis e brincalhões.

– Isso pode ser usado isso a favor do controle de peso – sugere a veterinária Carolina Casarin, especialista em felinos.

Viver confinado em espaços pequenos, como apartamentos, é outro fator que contribui para a inatividade dos animais e, consequentemente, para o ganho de peso. Na natureza, os gatos costumam percorrer longas distâncias para caçar ou fugir de predadores. No ambiente doméstico, eles passam boa parte do dia sem se movimentar.

Outra situação comum é o erro de interpretação dos donos em relação a alguns sinais dos pets. Conforme Carolina, muitos proprietários oferecem comida ao bicho assim que chegam em casa e são recebidos com miados. Com isso, o animal relaciona o ato de miar a comida, que é percebida como recompensa.

– Ele pode só querer carinho, ser escovado ou receber outra forma de afeto – explica a veterinária.

Como têm uma vida baseada em rotinas diárias, é bastante complicado mudar determinados comportamentos dos felinos. Hábitos como alimentá-los na volta do trabalho devem ser substituídos por brincadeiras ou carinho. O costume de dar restos de comida humana aos animais também deve ser evitado.

A máxima de que é melhor prevenir do que remediar é de extrema importância quando o assunto é obesidade dos gatos. Submeter o animal a dietas com poucas calorias ou ao jejum pode provocar outros prejuízos.

– Isso pode desencadear a degeneração gordurosa do fígado, um processo denominado lipidose hepática. É um problema sério e pode levar a morte – alerta Keila.

Quando o assunto é prevenção, a melhor saída é controlar a alimentação e promover brincadeiras que estimulem o animal. Utilizar varinhas, bolinhas e instalar prateleiras são algumas dicas para exercitá-lo. A veterinária Carolina também sugere dar voltas na mesa antes de servir a ração ou mesmo servi-la em um cômodo mais distante para que o animal caminhe.

Sem a prevenção, a única saída é utilizar rações com redução de calorias indicadas por um veterinário.

– Diminuímos os níveis de gordura e aumentamos as proteínas para garantir o emagrecimento sem perder massa muscular – diz a veterinária e coordenadora de Comunicação Científica da Total Alimentos, Bárbara Benitez. 

VEJA DICAS PARA EVITAR QUE OS GATOS FIQUEM OBESOS

😸ROTINA

Gatos seguem rotinas. Por isso, uma boa dica é brincar com o peludo toda vez que chegar em casa do trabalho, por exemplo. Não há um tempo predeterminado, afinal, os gatos têm "vontade própria" – ou seja, brincam somente quando estão com vontade. Após a brincadeira, pode-se oferecer a porção de comida recomendada pelo veterinário como uma recompensa. É bom lembrar que, como seguem padrões, é mais difícil estimular um gato adulto a brincar. Logo, é preciso ensiná-los quando ainda são filhotes.

😸ALIMENTAÇÃO

Além de seguir as porções indicadas pelo veterinário, não facilite para o pet na hora de comer. Coloque a ração dentro de bolinhas com furos (encontradas em pet shops) para distribuir os grãos conforme o animal brinca com elas ou coloque o pratinho em cima de uma prateleira ou em um cômodo mais afastado para estimular o exercício. Se não quiser comprar as bolinhas, é possível fazer versões caseiras, usando o rolo de papelão do papel higiênico ou então garrafas pets pequenas com furos para liberar a ração.

😸BRINCADEIRAS

Gatos adoram caçar. Portanto, aposte em varinhas com algum tipo de "presa" na ponta, bolinhas com som, bolinhas de papel ou outros brinquedos próprios para felinos. Outra sugestão é disponibilizar caixas para o animal se esconder, ou mesmo guardar os brinquedos em caixas com furos grandes para que o animal se entretenha. Nunca dê fitas, novelos de lã ou fios para o gato, pois, se ingeridos, esses itens podem provocar graves problemas no intestino. Também evite oferecer botões e tome cuidado para o animal não roubar os arames de fechar pão.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Gata enviada em pacote por engano









Cupcake





A gata Cupcake passou oito dias nos correios do Reino Unido após ser empacotada e despachada por engano em uma caixa de papelão.

A dona, Julie Baggott, de Falmouth (Cornualha, Inglaterra), não se deu conta de que a bichana havia se escondido na caixa em que havia colocado DVDs para enviar para um cliente.

Oito dias depois, Cupcake chegou ao destinatário, em Worthing (West Sussex, Inglaterra).
O cliente de Julie ficou assustado com o item que ele não pedira e que pulara assim que a caixa fora aberta.

O animal foi levado a uma clínica veterinária com quadro de desidratação. Mas Cupcake reagiu bem ao tratamento, contou reportagem do "Guardian".
Cupcake, cuja dona havia iniciado campanha para encontrá-la, retornou finalmente para casa.

"Quando percebi que ela estava sumida, duas semanas atrás, fui um sentimento horrível. Procuramos por ela em todos os lugares. Eu me sinto péssima pelo que aconteceu",disse Julie à BBC. 


A gatinha siamesa "Cupcake" sobreviveu a oito dias de viagem e percorreu mais de 418 quilômetros pela costa britânica.

Segundo a Sociedade Real para Prevenção da Crueldade contra Animais, a gata chegou ao destinatário que, assustado, enviou o animal ao órgão: "todo mundo ficou encantado quando encontramos um microchip nela e mais ainda quando conseguimos entrar em contato com a dona imediatamente", publicou o veterinário que cuidou de Cupcake em seu blog.
Cupcake e Jullie: reencontro na clínica veterinária

Segundo o veterinário, a gatinha foi encontrada desidratada e precisou de tratamento intensivo para se recuperar. Os donos, que colocaram cartazes pela cidade para localizar o animalzinho, viajaram à cidade para reencontrar-se com Cupcake.





Fonte: terra.com.br/catclub.com.br/BBC Spotlight

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Há muitas maneiras de gostar



por Marta Caires(*)

História de Amor ao Gato



Eu tinha seis anos e a gata era preta e branca, veio pequenina para casa e a minha mãe disse que era minha. E ela nunca teve outro nome além de gata, que é mesmo assim quando se trata de gatos. Sei que lhe atei uma fita vermelha ao pescoço, diziam que protegia das doenças. E não a larguei mais. Nem eu, nem o Portela, o nosso cão, um rafeiro amarelo torrado que o meu pai trouxe de uma obra, e com quem dividia a atenção.


E na história desta amizade mandava ela, altiva e ágil, que tanto nos enfiava as unhas como depois, naquele jeito sedutor, se aninhava aos pés e partilhava a casota de madeira do Portela, que, como eu, não percebia de gatos e perdia sempre naquelas lutas de toca e foge, arranha e morde. O resultado era sempre o mesmo. A gata em cima do poste, o cão em baixo a ladrar a injustiça. Até o meu pai, que não gostava de gatos, achava graça.


A gata tinha estilo, não se podia negar, mesmo quando dormia ao sol em cima do muro. À noite esperava por nós no segundo degrau da entrada com ar de quem tinha estado de guarda. E era minha, tinha vindo pequenina, uma bolinha de pelo que se roçava nas minhas pernas e me ensinava tudo sobre gostar, gostar assim sem condições. Eu gostei assim da minha gata preta e branca, que nunca teve outro nome, mas a quem dei o melhor do meu coração, pelo menos o melhor dos meus seis anos.

E, no dia em que morreu, ensinou-me o resto sobre isso de gostar, o lado que dói e faz sofrer. Eu chorei ainda sem saber que chorava a minha primeira perda, o irreversível disto que se chama viver. A minha mãe prometeu que me dava outro gato, explicou-me umas quantas verdades sobre a existência e disse-me que os animais não iam para o céu. Acho que vêm daí as minhas primeiras desavenças com a religião, não era justo, mas isso também fez parte de tudo o que me ensinou. Gostar não tem explicação, às vezes faz sofrer e quase nunca é justo.

O gato prometido veio mesmo, depois chegaram outros cães, uns ficaram anos, outros morreram cedo, mas eu recebi todos com o mesmo entusiasmo, acarinhei e gostei dos rafeiros que o meu pai trouxe para casa. Às vezes quase não dormia para ir abraçar o cão, que latia assustado dentro de um caixote de papel. E, quando ia para cima do terraço ver o mar, deixava-me encantar pelos gatos que emergiam todas as tardes ao cair do sol.

Eu gosto de dias de sol e de gatos e gosto desde que me lembro de ser gente. E comecei a ser gente, pelo menos gente capaz de gostar e chorar, aos seis anos, quando a gata preta e branca chegou a casa e a minha mãe disse que era minha. Enquanto se roçava nas minhas pernas e esperava por nós no segundo degrau da entrada, ensinava-me tudo sobre isso que nos torna humanos: a estranha capacidade de gostar. De gatos, de dias de sol, do mundo e dos outros.


(*) Marta Caires é jornalista. Nasceu no Funchal, mas estudou comunicação social na Universidade Nova de Lisboa. De regresso a casa, iniciou a vida profissional no Jornal da Madeira. Viveu em Joanesburgo e tem um livro de crônicas publicado pela Nova Delphi.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

13 motivos para gostar de um gato.




Gatos, ahhh os gatos... . Quem não os conhece não sabe o mundo à parte que envolve essas adoráveis criaturas. Personalidade extrema é o que eles têm. Duvida? Veja as fotos ou melhor ainda: adote um gatinho e sua vida certamente não será mais a mesma. 



1 – Nunca respeitam espaço


2 – As leis da física são ignoradas

3 – Quase tudo atrapalha o seu caminho e deve ser afastado

4 – Papel higiênico é apenas uma forma de brincar



5 – Nada é importante para eles



6 – Espaço é algo sempre definido segundo as suas vontades

7 – Eles jamais são culpados de qualquer desastre que causem



8 – Atrapalhar é uma palavra que não existe no vocabulário dos gatos



9 – A preferência sempre é deles

10 – Lugares impossíveis? Para eles não existem.

11 – Carinho? Só quando querem e não quando nós humanos queremos.

12 – Não existem lugares e situações que eles não possam ocupar.

13 – Eles sempre estão por perto para dar aquela mãozinha, ooops digo patinha.

Mas eles sempre nos conquistam por sua excentricidade ❤️


Fonte: tudointeressante.com.br/Jéssica Ragazzi

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Lykoi - O gato Lobisomem




Não, nada de pânico, nada de histórias mirabolantes, de mutantes homens que se transformam em lobos, o Gato Lobisomem só tem esse nome porque se parece muito com o lobo, mas é um gato manso. Não se assuste e conheça sua história.







Você já ouviu falar ou já viu algum exemplar de gato-lobisomem? Apesar de se parecerem muito com os lobisomens, famosos personagens de algumas histórias de terror, esses gatos são inteiramente felinos. Assim, as diferenças nas características e a aparência incomum foram pré-catalogadas como uma nova raça pela Associação Internacional de Gatos, em 2014. Mesmo sendo uma espécie não tão famosa anteriormente, já há espécimes espalhados por diversos lugares do mundo.



A raça, chamada de Lykoi, é nova no mundo dos felinos, mas esse tipo de gato já era conhecido há mais de 20 anos. O nome Lykoi vem de “lykos”, palavra que significa lobo no idioma grego. Inclusive, a própria figura do lobisomem tem origem na mitologia grega.





Descritos como inteligentes, leais e protetores, a principal diferença dos gatos-lobisomens está em sua aparência física. Eles possuem uma mutação natural e não crescem pelos na face, formando uma mancha no entorno os olhos, sobre o focinho e também na região do bigode. O contorno na região facial e algumas outras partes do corpo que também ficam sem pelos deixam o gato com uma aparência de lobisomem, que originou o apelido dado à espécie.






Para o gato-lobisomem se tornar uma raça específica, foi um veterinário chamado Johnny Globbe que, acompanhado de sua mulher Brittney, observou a anomalia em uma ninhada de novos gatinhos que nasceram em 2010. Quando vieram ao mundo, eles pareciam do tipo doméstico com pelos curtos, mas as diferenças fizeram Johnny procurar a cientista Leslie Lyons, renomada doutora especializada em felinos. Com testes de DNA, ela confirmou que os gatos não eram da raça Devon Rex, nem da Sphynx (pelado canadense), que seriam as com características mais aproximadas dos Lykoi. 


Cuidados para a criação

Não demorou até que Globbe e sua esposa tivessem notícias sobre outras ninhadas de gatos-lobisomens. Brittney, que possui um site especializado na raça, Lykoicats.com, relata na página que, ao encontrar os outros gatos, identificou as mesmas características e teve certeza de que possuíam o mesmo gene dos seus filhotes de Lykoi após alguns testes. O casal então decidiu criar gatos da nova raça, mas procurou tomar alguns cuidados antes da reprodução com a mesma ou com outras raças.



O primeiro ponto que procuraram esclarecer é se realmente a anomalia apresentada pelos gatos era fruto de uma mutação e não de qualquer doença infecciosa ou conflito genético. Após se certificarem de que os pequenos animais eram geneticamente saudáveis, os gatinhos foram submetidos a análises clínicas dermatológicas na Universidade do Tennessee.




Após examinarem os felinos, os pesquisadores puderam verificar que o segredo dos gatos-lobisomens estava nos folículos. Em alguns gatos, essas estruturas eram incapazes de produzir pelos, enquanto em outros elas não tinham as propriedades necessárias para manter. A constatação dessa característica explicou o fato de os Lykois não possuírem uma segunda camada de pelos e alguns perderem os fios a ponto de ficarem quase inteiramente “carecas”.

Filhotes de Sphynx, muito confundidos com o Gato-Lobisomem

Bem, com isso, o casal e os pesquisadores concluíram que a “falha” dos pelos se tratava mesmo apenas de uma mutação genética e que não representava riscos de saúde para essa e outras espécies de gatinhos. Johnny e Brittney Globbe começaram a criar os gatos Lykoi e tiveram a primeira ninhada um ano depois.Como a própria Brittney sugere em seu site, à primeira vista, eles podem parecer um pouco estranhos e deixar você apreensivo, mas, olhando mais algumas vezes, eles não ficam até bonitinhos? Veja mais algumas fotos dos gatos-lobisomens na galeria a seguir.


Fonte: Mother Nature Network/LauraMossLykoiCats






terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Gatos e Crianças


Uma relação saudável deve ser buscada.


Gatos são animais de estimação que estão entre os mais desejados pelas crianças. Por outro lado, os pais e cuidadores, podem ter muitas dúvidas quanto à presença deste felino na rotina da casa e claro, na saúde dos pequenos. Por isso, não é raro que profissionais recebam na clínica veterinária a visita de muitos pais em dúvida.

Sabe-se que gatos e crianças podem ser grandes companheiros. Uma adoção consciente requer cuidados com higiene, bem-estar dos gatos e constante consultas em clínicas veterinárias. E isto serve não somente para gatos, como para cachorros ou outros animais. Ainda mais se for a primeira adoção de animais de estimação, tenha a consciência que a rotina da casa precisará de algumas adaptações afirmam os profissionais da Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Para que você possa pensar com cautela sobre e adoção, vamos tirar algumas dúvidas que os pais de crianças têm na hora de decidir por adotar um gatinho

Meu filho pode desenvolver alergias por causa dos pelos do gato?

Uma ideia que se tem a respeito da criação de gatos e crianças pequenas em casa, é a possibilidade de o pequeno desenvolver reações alérgicas e asma por conta dos pelos que esses animais tendem a soltar pela casa.

Porém, especialistas acreditam que a relação de crianças e gatos pode ser benéfica neste quesito. O contato constante com o animal favorece a crianção de anticorpos na criança, tornando o organismo mais resistente. Mesmo que haja uma alergia aos primeiros contatos, ela é importante justamente para gerar a criação da resistência no corpo das crianças. Alguns pesquisadores defendem ainda que quanto mais cedo for a convivência dos gatos com as crianças, mais cedo os pequenos desenvolveriam resistência às alergias.

O mesmo valeria para a asma e rinite. O contato constante favorece a criação de anticorpos importantes no combate à asma, evitando que no futuro ela possa desenvolver inflamação dos brônquios, como se fosse uma vacina anti asma.

Vale ainda lembrar que o organismo de certas crianças jé têm uma predisposição a desenvolver alergias como asma e rinite. Não é prioritariamente o gato que causa as reações, mas também outros fatores como o clima, infecções virais, poeira, medicamentos e até mesmo fatores emocionais.

O gato irá machucar meu filho?

É importante ressaltar que gatos ficam ariscos quando se sentem ameaçados, podendo morder ou arranhar. Algumas vezes é imprevisível saber quando eles se sentem desta forma e não tem como escapar de uma situação atípica.

Neste aspecto, você deve ter um papel importante, mostrando à criança que se deve respeitar o espaço do gato e ensinar a criar um vínculo afetivo. Ganhar um arranhão aqui, uma mordiscada ali é praticamente certo de acontecer, mas é possível evitar incidentes mais graves.

Supervisione a interatividade do gato com o seu filho, principalmente se for um bebê. Outro fator que irrita os gatos são os gritos das crianças. Por isso, oriente seus filhos a evitar os berros com o felino. Brincadeirinhas inocentes podem gerar conflito entre eles.

O meu filho irá machucar o gato?

Quando as crianças são muito pequenas acabam “perdendo a mão” em certas brincadeiras. E mais uma vez o seu papel é ensinar a acertar na dose. Quando o gato é filhotinho, a aproximação deve ser ainda mais delicada, para evitar que a criança acabe machucando gravemente o bichano.

Gatos têm um senso de liberdade bem maior do que os cachorros e suas vontades devem ser respeitadas. Não tem nenhum problema que seu filho possa pegar o gatinho no colo, mas se o bichano não quiser permanecer nos braços da criança, é melhor soltá-lo para que ele não fique agressivo.

Existe uma idade ideal para trazer um gatinho para casa?

Geralmente não é indicado inserir filhotes de gatos e crianças menores de nove anos de idade em casa. Crianças muito pequenas podem machucar os filhotes. Simples abraços apertados podem comprometer a vida do animal, dependendo da intensidade.

Portanto, para casas com crianças pequenas, o ideal é adotar um gato já adulto, pois eles conseguem controlar melhor as brincadeiras de arranhar e morder.

No momento da adoção, procure se certificar que o gato é amigável. Converse com os cuidadores sobre o comportamento do gatinho que você tem interesse. Alguns gatos de abrigo já podem ter convivido com crianças e isso facilita bastante no relacionamento com crianças diferentes.

Passe um tempo brincando com o felino, observe a sua personalidade: ele gosta de brincar? Gosta de colo? Reage bem aos carinhos? Alguns gatos são bastante receptivos ao contato com os humanos, enquanto outros são mais reservados, podendo ser até agressivos com as pessoas.

Se o gatinho tiver um comportamento bom com os adultos, provavelmente será amigável com as crianças. Acertar nessa escolha fará toda a diferença no relacionamento do gato com os moradores da casa.

Existem raças de gatos mais indicadas para crianças?

Assim como os cachorros, não existe uma regra na escolha da raça do gato, pois é o convívio saudável e o temperamento do animal que fará a diferença. Contudo, existem algumas raças mais tolerantes com crianças, o que pode ser levado em consideração no momento da adoção.

As raças populares em casas com crianças são os gatos Abissínio, Maine Coon e Ragdoll. Já os felinos da raça Savanaah são os menos aconselhados para conviver com crianças pequenas.

É verdade que gatos incentivam responsabilidade nas crianças?

Sim, da mesma forma que a criação de qualquer outro animal de estimação. Mas é necessário que os pais e cuidadores incentivem que as crianças da casa participem das tarefas para manter a higiene e saúde dos felinos. Antes de incumbir a tarefa às crianças, avalie se o pequeno estará apto a cumpri-las.

Tarefa simples como supervisionar o pote de água para saber se está cheio pode ser direcionada às crianças menores. As maiores podem ser responsáveis por manter o pote de água sempre cheio.

Colocar a comida no pratinho do gato requer a supervisão de um adulto para se ter certeza da quantidade de comida que o bichano irá ingerir. Essa tarefa pode ficar sob a responsabilidade de uma criança já crescidinha, até porque o prato deve ser lavado previamente antes de ser preenchido com a ração.

A escovação do gato também pode ser incumbida a uma criança maiorzinha. Mas é necessário ensinar ao pequeno como escovar, pois, se a escovação for incômoda para o bichano, ele pode se assustar e machucar a criança.

A limpeza da caixa de areia é um processo mais delicado, pois precisa da manutenção dos detritos do gato com cuidado e higiene. Neste caso é necessário manter a supervisão constante.

Lembre-se que apesar de atribuir tarefas na rotina das crianças, a responsabilidade é dos pais. Por isso, a supervisão dessas atividades por um adulto é imprescindível.


Fonte: PetRede




Gato Motociclista ou Super herói a trabalho







sábado, 4 de fevereiro de 2017

Gatos gostam de música












Pesquisadores demonstraram que uma boa melodia pode ter o mesmo efeito calmante para gatos que nós experimentamos quando ouvimos uma música harmoniosa. No entanto, o gosto dos felinos certamente não é o mesmo que o nosso.

Para descobrir se gatos respondiam à música, cientistas da Universidade de Wisconsin e da Universidade de Maryland, ambas nos EUA, compuseram canções específicas para os bichanos.


“Estudamos as vocalizações naturais de gatos e combinamos a música para a mesma faixa de frequência, cerca de uma oitava ou mais superior que a faixa de vozes humanas”, explica o principal autor do estudo, Charles Snowdon.

Como a música humana muitas vezes imita o ritmo do nosso batimento cardíaco, a equipe replicou o ritmo de coisas que os gatos poderiam achar interessante em suas composições – por exemplo, uma canção contou com um ritmo de ronronar, e outra apresentou um ritmo de sucção.



Os pesquisadores reproduziram as canções a 47 gatos domésticos, e observaram como os felinos reagiram quando as ouviram, em comparação com quando escutaram duas músicas clássicas humanas– “Air”, de Johann Sebastian Bach, e “Elegie”, de Gabriel Fauré.

Os gatos simplesmente não responderam à música humana. Mas quando a música feita especialmente para eles começou a tocar, os animais ficaram alertas e se aproximaram dos alto-falantes, muitas vezes esfregando suas glândulas de cheiro sobre eles, o que significa que estavam tentando reivindicar o objeto para si.

Segundo os cientistas, usando versões de canções harmoniosas, a pesquisa pode oferecer novas formas de manter gatos calmos em abrigos animais e veterinários, por exemplo.

E, além do lado terapêutico, o estudo também fornece uma visão fascinante sobre melodias voltadas a diferentes espécies animais.

Um dos coautores, David Teie, já havia mostrado que macacos também respondem de forma diferente à música composta especialmente para eles. A equipe agora espera que seu estudo forneça estrutura para compor melodias para mais espécies animais. [ScienceAlert]

Fonte: hypescience.com/

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Animais em Ambiente de Trabalho

Os gatos mais sexys do mundo




Imagem Pinterest

Perceba que as imagens à esquerda se tratam de oportunistas fazendo fama às custas dos gatos.


Os da esquerda, por mais que tentem, nunca chegarão a ter o charme de um gato.