quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

ilustradores de todo mundo criaram desenhos para ajudar o projeto Adote um Ronrom,




Equiper Versar(*).




Ilustrações foram criadas por artistas de todo o mundo. 

É justamente no verão, quando mais se fala em praia, diversão e férias em Florianópolis, que os gatos que vivem nas ruas mais sofrem. Isso porque com tantas pessoas viajando, diminui a quantidade de doações e só aumentam as demandas de quem trabalha como voluntário da causa animal. É o caso do projeto Adote um Ronrom.


Ilustração de Diana Pedott


Criado em 2013, o projeto é voltado para o resgate de gatos em situação de risco e abandono. Os animais são acolhidos e recebem todo o tratamento necessário, antes de serem disponibilizados para a adoção responsável. Para continuar ativo, o Adote um Ronrom lançou a campanha colaborativa O Mundo Mágico do Ronrom.
lustração de Fernanda Pacheco




Ilustradores de várias partes do Brasil e do mundo criaram obras exclusivas inspiradas nos gatinhos que atualmente encontram-se para adoção como recompensa para quem ajudar — as recompensas variam de acordo com o valor da doação, a partir de R$ 10.

https://www.facebook.com/AdoteUmRonrom


Bordado de Manuela Fonseca

As imagens criadas pelos ilustradores estampam recompensas como calendários, pôsteres, cadernos e também bolsas, lançadas esta semana. Também é possível obter ilustrações e bordados personalizados com a imagem do gato do apoiador.

Entre os ilustradores participantes estão nomes como Anne Cristyne, Flávia Fernandes, Gabriela Nunes, Kate Friedl, Manu Cunhas, Tiago Kawata, Yris Tanaka e Yume Sato.


Foto: Adote um Ronrom, Divulgação

Dezenas de pedidos de socorro

Diariamente chegam ao projeto dezenas de pedidos de resgate e socorro para gatos abandonados ou sem condições de continuar sobrevivendo por conta própria nas ruas da Grande Florianópolis. O projeto é mantido exclusivamente por meio de doações espontâneas. Além do resgate e tratamento de animais abandonados, atua na castração e na alimentação de colônias de gatos chamados ferais ou não socializados.

(*)Equipe Versar - www.revistaversar.com.br

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Gatos: Pequenos e adoráveis peludos com patinhas de veludo





por Ana Borges(*).



São duas as principais características dos gatos: independência e forte personalidade. Ainda que os apaixonados por bichanos conheçam gatos carinhosos que não poupam mimos para seus donos, escondido atrás desse jeito de ser sempre há uma personalidade marcante, à qual nem sempre nos é permitido decifrar, penetrar em seus mistérios. De qualquer maneira, vale a pena conhecer uma ou outra coisa sobre esses peludos com patas de veludo.

Os gatos descendem dos felinos, mais precisamente do Felis catus, espécie que tem relação com os humanos há aproximadamente quatro mil anos. Os primeiros a domesticarem os gatos foram os egípcios, milhares de anos atrás. Eram, então, considerados mais do que animais de estimação: na verdade, como deuses.

O gato era um animal sagrado e adorado no antigo Egito, apreciado também pela sua natural elegância. Devido à grande quantidade de roedores na região, o gato apresentou ainda uma outra habilidade: a de caçador implacável. O que lhe conferiu ainda mais confiança e paparicos dos humanos.

Temperamentais e carinhosos: este é um dilema entre os amantes e não amantes dos gatos. Os gatos são animais com uma forte personalidade, chegando quase à arrogância, ou são animais doces e ternos? Eles são tudo isso, e muito mais.

Não é difícil encontrar um gato que ronrone ao redor de nós procurando carinho, pulando sobre nossa cama para nos dar bom dia, ou se esfregando em nossas pernas para que o acariciemos. Mas nem por isso abrem mão de sua preponderante personalidade. E doçura, chamego, exibicionismo, charme, sedução. Como sabem ser sedutores, quando nos encaram fixamente, ao mesmo tempo com aquele olhar de paisagem, e pacientemente esperam um sinal de nossa rendição... Então se aproximam e se aboletam sobre nós, aconchegantemente.

Qual dos fatores predomina? Vai depender muito do tipo de domesticação que o gato teve, de como foi educado, do tratamento que recebeu e, é claro - olha ela aí de novo - de sua própria personalidade.

Para ilustrar o modo como algumas de nossas convidadas convivem com seus amados bichanos, publicamos três depoimentos de “mães” de gatos.

🐈Rosa Martire, jornalista, gateira há pouco tempo, mas apaixonada desde sempre. Mesmo sem saber.

“No dia 15 de outubro de 2013, minha vida começara a mudar e eu nem sabia disso. Foi quando Tico e Teca nasceram, únicos filhotes de uma gata que teve a sorte de ser resgatada ainda prenhe. Conheci os dois com pouco mais de um mês e os recebi em casa em 7 de janeiro de 2014. Foi uma das melhores decisões da minha vida: adotar dois gatos. Digo, como a maioria dos gateiros, que só não gosta de gatos quem nunca conviveu com um. São seres especiais, nada óbvios e muito inteligentes e independentes. Expressam amor demais e são extremamente carinhosos e, a seu modo, apegados. Possuem personalidades completamente diferentes: Tico é o glutão, preguiçoso, e Teca é a caçadora que está sempre por perto. Daria para escrever um livro sobre eles (quem sabe, um dia?), mas termino deixando registrado meu amor incondicional pelos meus filhos felinos, que vieram enriquecer minha vida como eu jamais imaginaria.”

🐈Maria Lina Leite, fisioterapeuta, ganhou seu primeiro felino aos 13 anos de idade.






Marina Lina Leite e Kotê sua gata
“Foi depois de muita insistência, pois meu pai achava que gatos não se apegavam aos donos. Desde então, minha família já teve vários gatos, inclusive viralatas. Todos adotados e vivendo até 15, 16 anos de idade. Hoje, meu pai também é apaixonado e, como médico, é um excelente veterinário, me ajudando a cuidar deles. Kotê (Maine Coon) e Magrela (Sphynx) são de raça, mas também foram adotadas. Foram presente de uma criadora especialista em melhorar a genética das raças e deixá-las mais fortes. É necessário saber de onde vêm os filhotes de raça, se os pais são bem cuidados e não são explorados. Infelizmente, tem muitos criadores que só se preocupam com dinheiro. Mas vale ressaltar que já tive viralatas, todos lindos, carinhosos e, ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, muito leais. Onde estou, a Kotê está. Se eu acordo, e mesmo que ela esteja dormindo, ela acorda e me segue. Fica do meu lado. Não desgruda. Quando vou dormir, ela vai na frente e simplesmente oblitera a escada. Preciso então dar carinho, mimar, falar com ela. Após o “procedimento”, ela sai da frente e me deixa passar. Cada gato tem um temperamento próprio. Não dá pra julgar todos pelo comportamento de um. Eu tive um gatinho que era extremamente especial. Dormia agarrado, adorava as visitas, deitava no colo delas, até mostrava a casa. Quando ele viu que o meu cachorro rosnava (brincando) para mim, ele não pensou duas vezes: veio de longe correndo e botou o cão para correr. Se eu for contar todas as histórias envolvendo gatos, é capaz de muitas pessoas não acreditarem. Só quem se dá oportunidade de conhecer de verdade um gato, sabe como eles são irresistíveis.”

🐈Letícia Reitberger, jornalista, amante de bichos, todos. Adora macacos. 




Leticia e sua gata Puppie


"Ainda garotinha, queria mesmo era ter um orangotango - dentro de casa! Numa noite chuvosa, em dezembro, ela resgatou da chuva, no meio da Praça Getúlio Vargas, um filhotinho que, ensopado, miava de medo e chorava de desamparo. Não hesitou. Pegou e levou para casa. O bichano cabia na palma da mão, magrelinho, pelagem escassa, olhos suplicantes, assustados. Depois dos primeiros cuidados, aquietou-se numa caixa de sapato improvisado, forrada com mantinhas. No dia seguinte, após visita ao veterinário, recuperou-se e, daí em diante, se transformou numa linda princesa. Isso foi há 16 ou 17 anos. Linda até hoje. Nem parece uma “vetusta senhora”. Vive saltitante pela casa. 

“A Puppie foi meu primeiro bichinho. Era tão neném que a gente não sabia se era menina ou menino. No primeiro dia em casa, não conseguiu dormir até que eu a colocasse na cama comigo. Desde então, nunca mais saiu. Do colo, ela só gosta do da “avó” (e tem melhor nesse mundo?). Ela tem o pêlo mais macio que existe, um veludo. O nariz tem o desenho de coração, o mais lindo, e o olhar é o mais meigo, mais encantador. Ser mãe de gato é receber carinho quando a gente menos espera, é ver o olhar mais terno e amável de todos. É saber que a gente tem ao nosso lado o amor mais puro e sincero de todos. Ela é minha paixão.”

Fonte - A voz da Serra (avozdaserra.com.br)

(*)Ana Borges é colunista de avozdaserra.com.br

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Ode ao Gato

por Artur da Távola(*). 

Diana


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"Nada é mais incômodo para a arrogância humana que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias de amor. Só as saudáveis. Gato só aceita relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso. 'Falso', porque não aceita falsidade e só admite afeto com troca de respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.



O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. Nada pede a quem não o quer. É exigente com quem o ama, mas só depois de muito se certificar. Não pede amor e nem dele depende, mas se lhe dá, então o exige (quando sente é capaz de amar muito... discretamente, sem derramar-se).

O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. 



Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso. Relaciona-se com a essência. A relação dele é com o que está oculto, guardado e os homens não querem, sabem ou podem ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. 

O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente). O gato vê mais, vê dentro e além. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) são possíveis traduzir.

Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a devolver ao homem as perguntas medrosas esperando que ele encontre o caminho na sua busca, em vez de o querer já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo à pesquisa do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.

Alain Delon e uma das usa paixões: os gatos


Lição de sono e de musculação, o gato ensina todas as posições de respiração e yoga. Ensina a dormir com entrega total e diluição no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.

Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia e equilíbrio. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.

Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gesto e senso de oportunidade. Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemência ou exageros e incontinências. 

Ninguém em em toda a natureza, aprendeu a bastar-se a si mesmo como o gato."




(*)Artur da Távola, o pseudônimo de Paulo Alberto Artur da Tavola Moretzsonh Monteiro de Barros, foi um advogado, jornalista, radialista, escritor, professor e político brasileiro. Foi um dos fundadores do PSDB.
Nascimento: 3 de janeiro de 1936, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Falecimento: 9 de maio de 2008, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Livros: O jugo das palavras, MAIS

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Ter gato faz bem à Saúde.







Muito bem, nem seria preciso que um cientista nos mostrasse que os gatos fazem bem à saúde; todos nós - amantes dos bichanos estamos carecas (ou peludos) de saber -; todavia, antes vamos saber porque os gatos ronronam.

▶Cientistas explicam por que os gatos ronronam

por Diego Denck do site Mega Curioso

Você sabe dizer por que o seu gato ronrona? Se você respondeu que é porque ele se sente feliz, está correto. Porém, existe uma variedade de motivos que levam os felinos a ronronarem: isso também pode acontecer quando eles estão com medo ou se sentindo ameaçados, por exemplo.

“As pessoas sorriem quando estão nervosas, quando querem alguma coisa e também quando estão felizes. Então, é de se presumir que o ronronar dos gatos também tenha diversas explicações”, afirma a veterinária Kelly Morgan ao site WebMD.

Processo cerebral

Tudo começa no cérebro do gatinho: um sinal neurológico é enviado repetitivamente para os músculos da laringe do felino, levando-os a se contrair a uma taxa de 25 a 150 vibrações por segundo. Assim, quando o gatinho respira, o ar que passa por suas cordas vocais produz o reconfortante som de ronronar.

Essa característica está presente em diversos felinos, além dos gatos domésticos. Para isso, é necessário que o bichano tenha as estruturas da laringe bem rígidas, pois caso contrário eles irão rugir. Esse rugido, em animais como tigre ou leão, serve, entre outras coisas, para marcar território e impedir que presas e “adversários” tomem o seu lugar.

Comunicação e bem-estar

Gatos domesticados também podem usar o ronronar como forma de comunicação com seus donos humanos. Um estudo da Universidade de Sussex, na Inglaterra, mostrou uma variação no ruído dos gatos semelhante ao do choro de um bebê. Isso levou Karen McComb, que liderou a pesquisa, a acreditar que os gatos podem se “aproveitar” do instinto humano de alimentar seus filhos para conseguir comida mais rapidamente.

Já a cientista Elizabeth Von Muggenthaler acredita que o ronronar pode ser um processo terapêutico para o próprio gato. Ela diz que o som pode aliviar dores, auxiliar no crescimento ósseo e cicatrizar feridas. Além disso, o barulho melhoraria a respiração do animal, além de ajudar na recuperação de músculos e tendões.

...E para a Saúde do homem?

Mas, se o ronronar é bom para a saúde dos felinos, ele também pode ajudar seus donos? Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos EUA, acreditam que os humanos também se beneficiam com o barulho de seus bichinhos. Eles acreditam que os gatinhos são os animais mais eficientes para o controle de estresse humano e para a redução da pressão arterial de seus donos, se comparados com outras espécies.

“O ronronar transmite calma e tranquilidade aos donos de gatos”, diz a especialista Rebecca Johnson. Os pesquisadores de Minnesota fizeram um estudo que durou 10 anos e demostraram que quem possui um gato tem 40% a menos de chances de ter um ataque cardíaco!

Vamos saber então porque os gatos fazem muito bem à saúde de seus donos:



por Luciana Galastri(*)


O ronronar dos gatos, aquela vibração engraçada que o bichinho faz quando está confortável e ganhando carinho, tem um grande potencial terapêutico. A vibração de 20 a 140 Hz que é produzida pode melhorar a sua saúde de várias formas. Não acredita? Confira esses dados:

  • 1. Foi provado que interagir com um bichano (ou com qualquer outro animalzinho) ajuda a diminuir a pressão sanguínea. Não é por menos que um estudo recente mostrou que donos de gatos tem 40% menos chances de terem um ataque cardíaco.

  • 2. As vibrações provocadas pelo ronronar ajudam a curar infecções e a diminuir o inchaço.

  • 3. As mesmas vibrações podem ajudar a fortalecer nossos ossos! Uma análise, publicada em 2006 pela Scientific American, mostra que gatos não ronronam apenas por prazer, mas também quando estão em uma situação que consideram difícil ou machucados. E o ronronar promove uma recuperação mais rápida dos ossos quebrados. A sugestão é que essa frequência pode fazer o mesmo por humanos. 

  • 4. O ronronar também ajuda a aliviar a dispneia - sensação incômoda de falta de ar, como se a respiração estivesse incompleta. 

Infrassom Mas de onde o ronronar tem esses superpoderes? Para começar ele está no limite de ser um infrassom. Enquanto o ultrassom é feito de ondas curtas e de alta frequência, o infrassom é 'feito' de ondas sonoras consideradas graves, com baixa frequência. Dificilmente é ouvido por humanos que, em média, tem uma audição que capta desde os 30Hz (embora haja casos de gente que possa ouvir frequências menores). 

Mas o fato de você não ouvir a frequência não quer dizer que ela não possa te afetar. Tigres podem produzir rosnados de 18Hz. Você não percebe o som de imediato, mas sim uma presença que pode te deixar petrificado. Da mesma forma, ruídos produzidos por gatos podem ter um efeito em nossa musculatura - mas, dessa vez, relaxante, promovendo uma série de efeitos benéficos.

Quem tem um gatinho em casa podia até não saber dessas tecnicidades, mas, com certeza, já sentiu os benefícios da presença do pet.


(*)Luciana Galastri - Revista Galileu 

sábado, 3 de fevereiro de 2018

O que os gatos pensam das pessoas









por meusanimais.com.br.

Os gatos têm convivido com os humanos por quase 10 mil anos, conservando muitos de seus instintos intactos, por isso, em certas ocasiões, é difícil dizer se eles nos amam ou se, simplesmente, se aproveitam de nós.

Por esse motivo, hoje dedicaremos um tempo para meditar sobre isto. 

O que os gatos pensam das pessoas?

Os gatos são os prediletos no momento de se escolher um animal de companhia. Somente nos Estados Unidos, 80 milhões de gatos vivem em lares e, segundo as estatísticas, no planeta, existem 3 gatos para cada cão.

No entanto, ainda são muitas as coisas que nos faltam descobrir sobre estes felinos, por exemplo, como eles se sentem em relação aos seus cuidadores.

Tentando dar uma resposta para isto, alguns pesquisadores da Universidade de Bristol se dedicaram a observar um grupo de gatos domésticos durante alguns anos, chegando à conclusão de que, socialmente, os gatos nos percebem de uma maneira diferente da de outros animais de estimação, como os cães.

🐈O que diz o estudo

O estudo baseou-se na análise da maneira que os gatos domésticos interagiam para, desta forma, se compreender sua estrutura social.

Através desta observação, determinou-se que os gatos têm diferentes dinâmicas que foram estruturadas em função de condições particulares, no desenrolar da vida do felino.

Por exemplo, foram encontradas diferenças nos gatos livres ou que vivem em colônias de rua, dos que vivem em abrigos.

Consideraram os padrões de brincadeiras (por exemplo, a forma como manipulam os brinquedos) e estudaram os diferentes comportamentos que eles têm durante o dia.

Uma das interações que mais chamou a atenção dos pesquisadores foram as que tinham os felinos com os humanos. Isto se deve ao fato que, no caso dos cães, é evidente que eles entendem que somos diferentes, portanto se relacionam de forma diferente a como o fariam com outros cães.

No entanto, no caso dos gatos, o comportamento social com relação aos humanos não é muito diferente do que teriam com outro gato e isto se evidência em atitudes, como pôr a cauda no ar, se esfregar ao redor de nossas pernas, ou se sentar junto a nós. É exatamente o que fazem os gatos entre eles. Deu para você ter uma ideia do que os gatos pensam das pessoas? Vamos prosseguir.

🐈O que os gatos pensam das pessoas


Levando em conta as dinâmicas das brincadeiras observadas durante o estudo, concluiu-se que:
  • Os gatos têm noção sobre a diferença de tamanhos, mas não de que se trata de uma espécie diferente. Portanto, tratam as pessoas como um par (por isso eles se esfregam nos humanos, pois isso é algo que não fariam com uma criatura que consideram inferior).
  • Podem chegar a pensar que, como parceiros de brincadeiras, os humanos são lentos, portanto se irritam ou se entediam rapidamente.
  • Desfrutam da companhia das pessoas, uma vez que tenham se acostumado a elas. Isto se evidência muito na deterioração da saúde mental e física dos gatos quando eles são afastados de seus cuidadores.

Os pesquisadores puderam observar que, após separados de seus cuidadores, os gatos começaram a apresentar sinais de estresse e a desenvolverem problemas de pele e no sistema urinário. Também:

  • Sabem provocar reações específicas em seus cuidadores dependendo dos miados que façam, porque eles usam a vocalização para comunicarem aos seus cuidadores sobre diferentes tipos de necessidades.
  • Tratam diferente à cada membro de sua família humana, e isto se baseia na quantidade de benefícios que podem receber de um ou de outro.
  • A relação que os gatos têm com os seus cuidadores é similar à que teriam com sua mãe, por exemplo, amassar, levantar a cauda, se esfregar e ronronar.
  • Acham que as pessoas lhes pertencem, portanto ao lamberem ou se esfregarem em alguém, os gatos estão, na verdade, impregnando a pessoa com seu cheiro para “os marcar” como sua propriedade.



Fonte: meusanimais.com.br

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Vai viajar com o seu gato?




Confira as dicas. 

por Redação do Canal do Pet.





Gatos sofrem de ansiedade e estresse durante viagens, mas alguns cuidados podem ser tomados para diminuir o impacto no animal

O gato é o rei da casa: se deita onde quer, caminha por todos os locais, sobe e mexe em tudo. Mas, por serem animais territorialistas, quando são tirados do seu ambiente usual, costumam ficar muito assustados e até mesmo agressivos. Isso representa um grande empecilho para aqueles que desejam viajar com o bichano.

Não existe uma fórmula 100% eficaz de se viajar com o gato. Cada animal vai lidar com o estresse, ansiedade e a mudança de ambientes de maneiras diferentes. Entretanto existem uma série de precauções que podem ser tomadas para diminuir o impacto da viagem no bichinho. 

Existem diferentes caixas transportadoras no mercado, mas antes de escolher uma é preciso ter em mente qual é o meio de transporte que você vai usar para viajar. Caso você de avião ou ônibus é preciso prestar atenção nas regras companhia: algumas permitem que o pet vá com você na cabine, outras exigem que o animal vá no compartimento inferior. 

Caso o animal vá no compartimento inferior será necessário uma caixa de transporte maior e muito mais resistente. 

Agora, se ele for com você na cabine ou se a viagem for realizada de carro, poderá optar por um equipamento menor e mais maleável.

Compre a caixa de transporte meses antes da viagem e a apresente para o gato. O estimule a dormir e comer suas refeições dentro dela, além de brincar com ele perto do equipamento. No momento da viagem coloque brinquedos e outros objetos familiares dentro da caixa para que o animal se sinta em casa. 

🐈Cuidado com o ambiente

Gatos não possuem glândulas sudoríparas e não conseguem equilibrar a temperatura corporal com o ambiente. Por isso, tome muito cuidado se for viajar com o animal durante o verão. Opte por horários mais frescos e sempre deixe água a disposição do pet.

Evite levar gatos idosos para a viagem, o estresse e as variações de temperatura podem fazer muito mal para o bichinho.

🐈Leve os documentos necessários

Até 2006, em viagens nacionais, a apresentação do GTA (Guia de Trânsito Animal) era obrigatória. Hoje em dia basta um atestado de saúde que pode ser expedido pelo seu veterinário e estar com a carteira de vacinações em dia. 

Em viagens para o exterior é preciso ir até o Ministério da Agricultura para obter um Certificado Zoo Sanitário Internacional. Alguns países podem exigir documentos adicionais, se informe antes de organizar a viagem.

🐈Consulte um veterinário

Remédios para enjoo, sedativos e cuidados alimentares podem ser recomendados por um médico veterinário após uma avaliação do animal. Sempre consulte um profissional antes de viajar com o pet . 


Mas, e se o seu bichano não está acostumado a ficar na caixa de transporte? Lembrando sempre que gatos têm o espírito indomável, são livres por excelência e desta forma convém seguir algumas regras:


por Andrezza Oestreicher (do portaldocat.com.br)
Sendo assim, a melhor forma de fazer o seu gato se sentir à vontade com sua caixa de transporte é deixá-la sempre ao alcance do animal, fazendo parte do seu cotidiano, podendo ser utilizada como uma segunda opção de caminha, para que ele se acostume com ela e passe seu cheiro também para esse ambiente. Dessa forma, o felino irá se acostumar com sua caixa transportadora e já sentirá o seu cheiro sempre que precisar ser levado dentro dela. Dar petiscos para o animal sempre que ele ficar na caixinha também pode ser um bom incentivo.





Deixar a caixa de transporte ao alcance do gato e fazer com que ela faça parte do cotidiano do animal é uma dica para que ele se acostume bem ao item

Para que o animal se sinta confortável, é preciso ter atenção ao tamanho da caixa, que deve ter espaço suficiente para o animal se movimentar lá dentro, sem ficar apertado.