quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Jaqueline, Maju, amor incondicional e os gatos tatuados no corpo













Há historias de desamor que terminam em amor incondicional; quem nunca viu um filme com esse enredo que dê o primeiro miado, digo atire o primeiro beijo ao ar, porque pedras machucam. 


Você certamente conhece algum "causo" assim, que começou num "desgostar" e terminou numa paixão, num amor incondicional. Jaqueline não foi diferente. Essa jovem que atende muitíssimo bem aos clientes de um grande banco da Vila Sônia me chamou a atenção, não apenas pela forma correta de atendimento mas por uma tatuagem que ela tem no braço direito (a tatuagem da imagem acima): um gato. Isso me incomodava bastante até que perguntei o por que da tatuagem e aí surgiu essa bonita história.

Jaqueline não gostava de gatos; mas como acontece a quase totalidade dos "não amantes de gatos"...

Num belo dia, na oficina do pai da Jack apareceu um miado; sim primeiro surgiram os miados que vinham sabe-se lá de onde. No segundo dia o segredo foi desvendado e não mais era um gato mas uma gata, ainda sem nome. 

Leva-la para casa? Nem pensar; Jack simplesmente recusava-se a habitar no mesmo teto que um gato ou gata. Mas, em toda família há sempre um elurófilo escondido onde menos se espera. Esse protetor nato dos gatos era o pai da Jack que aos poucos (não mais do que dois dias) convenceu a filha que era uma gata e não uma tigresa esfomeada (hoje aposto que ela toparia trazer para casa um tigre) e nascia mais um elurófilo.

É, as coisas mudaram desde então, nasceu um amor incondicional aos gatos, a gata ganhou um nome (Maju) foi fazer um chec-up no Veterinário e desde então, todos vivem felizes. Claro que quem ama guarda fotos, brinquedos, a primeira arranhada (quem ainda não levou uma não sabe o que está perdendo!) e alguns - como a Jaqueline - vão além e selam esse amor com uma tatuagem; a que abre esse post. 

Há muitas outras Jacks que tatuaram seus gatos em seus corpos; veja as fotos:












Os gatos exercem uma atração incrível sobre os humanos. Os elurófilos,(como eu, o pai da Jack e a Jaqueline) são, segundo a psiquiatria, aqueles que têm amor patológico por gatos. Não se assustem com esse negócio de "psiquiatria"; afinal louco mesmo é quem não gosta de gatos; natural que quem gosta tanto dos gatos acabem fazendo coisas impressionantes para demonstrar sua paixão pelos bichanos.

E você, faria uma tatuagem para demonstrar seu "amor incondicional" a esses maravilhosos seres especiais? Jaqueline fez...(aliás Jack...mande fotos da Maju)

Agradecimentos a Jaqueline da Silva Augusto e sorte do Banco que tem uma pessoa tão atenciosa (e amante dos gatos, é claro) como ela. Vida longa a ela, ao pai da Jack e à Maju. Não direi o nome do banco para não fazer publicidade (estamos abertos a patrocínios) mas quem quiser abrir uma conta com a Jaqueline dê uma passada pela Avenida Francisco Morato 3445. 

Escova de Coçar e o Gato Miguel








A história começou no Twitter da Priscila (@prifrd). A foto acima chamou a atenção de tantos quantos viram o Tuite interesantíssimo: uma escova presa à parede para o Miguel se coçar. Vamos ao relato contado pela própria Priscila:


🐈"Oi pessoal, que legal que vocês gostaram da escova, do meu pai e do Miguel! Vou então contar a história deles pra vocês":



"Eu adotei o Miguel em 2011 (que na época chamava Sunny), ele ficou comigo em São Paulo por 3 anos. Precisei um dia me mudar e na época eu não achei lugar que aceitassem o Sunny. Foi então que meu pai disse 'Traz ele pra cá que eu cuido dele por um tempo'.

Fiquei com o coração apertado de ficar longe dele, mas eu não tinha muito o que fazer pois tinha prazo para me mudar, então topei até achar uma nova casa. Foi aí que Sunny se mudou para Guarujá e virou um gato caiçara.

Meu pai instalou rede de proteção em todo apartamento e recebeu o netinho de braços abertos. Nessa época meu pai também estava numa luta contra um câncer de próstata e morava sozinho, isso hoje já foi curado mas foi um tempo difícil.

Em pouco tempo nasceu a amizade e entre os dois foi aí que fui "informada" que o nome verdadeiro dele era Miguel. 'Filha, seguinte....perguntei o nome do gato e ele respondeu MIGUEEEEEEEL, então agora ele chama Miguel'.

Passou um tempo e tive a possibilidade de trazer o Miguel de volta, mas não tinha mais sentido. Os dois viraram companheiros inseparáveis.

Hoje, depois de anos, papai adotou mais um gatinho já adulto, a Mariazinha. Ela é MUITO tímida e tá sempre escondida, mas tem cama quente, água fresca e petiscos diários. Miguel continua com seu posto de melhor amigo e fiel escudeiro do meu pai.


Onde meu pai vai, Miguel vai atrás. Todo dia ele é escovado, todo dia meu pai faz um caça tesouro de petisco pela casa 'para manter Miguel ativo' e todo dia, por facetime, ouço os miados do gato mais paparicado do mundo dizendo 'MIGUEEEEEELLLL'."