segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Conheça o gato de Van, o Gato Armênio



por Marcelo Mirzeia(*).



O gato de Van, Van Cat ou Vana Katu, é considerado uma das raças mais belas e incomuns conhecidas. Eles têm uma longa história que remonta aos primeiros registros do lago Van e Armênia ancestral. Eles são indígenas para a região de Van, no coração histórico de Armênia (atual Turquia), em especial para a cidade de Van, no Vana Lich (Lago Van).

Esse gato é uma raça natural, nem seleção humana nem cruzamento foram usados para estabelecer a raça. Estão entre as raças mais caras do mundo principalmente por suas singularidades. Em geral, gatos de Van possuem manchas na base das orelhas, corpo branco, rabo rajado e (com frequência) olhos de cor diferentes, além de serem exímios nadadores, conhecidos por nadarem naturalmente no lago Van.

🐈🐱Características
A marca de impressão digital em seu ombro esquerdo é chamada de “sinal da bênção de Deus”, que, de acordo com uma lenda armênia, todos os gatos de Van possuem, quando depois do Dilúvio, Deus abençoou o gato Van ao sair da Arca de Noé e desembarcar no Monte Ararat.

Sua pele é rosada e seus ouvidos têm longos tufos internos, com curvas delicadas, às vezes com ‘penas’ nas pontas. Os olhos destes gatos variam em três tipos: dois olhos azuis, dois olhos castanhos e, os mais bonitos e valiosos, um olho azul e outro castanho.



Os puros possuem manchas marrons nas orelhas, corpo branco com uma ou outra mancha e cauda rajada marrom.

É a espécie que mais tem facilidade para nadar no mundo, entrando espontaneamente na água. Possuem uma membrana entre os dedos, que os ajuda no impulso e possuem o corpo coberto com uma camada oleosa, que lhes permite nadar na água de 35-40 graus. Crescidos, os gatos de Van podem pesar até 10 kg.

🐈🐱Origem e controvérsia
A cidade de Van é uma cidade armênia que foi tomada pelos turcos durante o Genocídio Armênio. Prevaleceram na região pós Genocídio muitos curdos e, resultado do Genocídio Cultural Armênio, o gato de Van passou a ser chamado de Gato Curdo de Van ou, após a descoberta do valor comercial da raça, Gato Turco de Van.


Mas a origem do gato de Van data de muito antes de 1915 e de muitos antes da ocupação de povos invasores. Os primeiros registros da raça são de desenhos talhados em cavernas na Idade do Bronze.

O gato foi exportado primeiro para o Oeste da Turquia atual em 1955 por Laura Lushington e Sonia Halliday, duas mulheres britânicas que estavam viajando pela Turquia. Eles perceberam que os gatos particularmente ao redor da área de Van no atual leste da Turquia tinham uma semelhança notável com o tipo Angorá tradicional. A diferença mais notável, porém, foi que o corpo não era branco puro, mas tinha marcas ruivas na cabeça e uma cauda castanha levemente rajada. Laura trouxe dois gatos de volta à Grã-Bretanha, e ao acasalarem produziram filhotes que continham as mesmas marcas. Foi neste momento que Laura percebeu que esta era uma raça natural, e não induzida pelo homem.

Ironicamente, os turcos têm agora uma seção especial em seu website do governo sobre o gato, contando que seus antepassados chamaram este gato “pisik”. Pisik é uma palavra puramente de raiz armênia, significa “gatinho”. Parece que os turcos entendem que seus antepassados são armênios, ou talvez, queiram admitir o quanto de sua cultura atual é formada pela cultura armênia.

De qualquer forma, os gatos de Van têm o nome internacional da raça de gato turco de Van.

🐈🐱Região
Assume-se que o isolamento geográfico é responsável pela preservação desta raça única de gato. A característica mais notável da região da Anatólia (atual Turquia Oriental) é o Lago Van, na região de Bznuniq da Armênia histórica, abrigado pelas montanhas de Suphan no norte, e monte Nemrut (3046m), na faixa de Taron, a oeste do lago de Van. Há um outro monte Nemrut (1919m, em armênio “Ashimun Ler”), ao sul, perto do primeiro século aC, também conhecido como o local de sepultamento para os reis da Armênia.

Entre as histórias mais tristes sobre o Gato Van estão os relatos de como os turcos usavam os animais como um meio de tortura aos armênios antes e durante o Genocídio. Um conto relata como turcos capturavam armênios e os colocavam em sacos de pano com gatos Van, batendo no saco. Os animais, impulsionados pelo medo do que acontecia, arranhavam o torturado.


🐈🐱Social
O Van é um gato leal, amoroso e muito inteligente. Seu temperamento depende muito da sua criação, a quantidade de contato humano e de manipulação que recebe como um gatinho, e do temperamento da própria mãe.

Vans são ótimos escaladores, não se surpreenda ao encontrá-los sentado em cima de portas, móveis ou armários.

Embora a afinidade com a água seja uma característica da raça, nem todos necessariamente gostam de nadar. São conhecidos por nadar na banheira, piscina ou até mesmo o mar. Moradores locais contam que Vans chegam a mergulhar até 9 metros para pegar peixes no Lago Van.

Eles gostam de estar envolvido em tudo o que seus donos fazem e segui-los como um cão. Algumas pessoas dizem que gatos Van são mais parecidos com cães do que gatos. Em geral, eles convivem muito bem com cães de fato, mas o gato Van vai querer ser o chefe. Na maioria dos casos, as fêmeas são mais independentes e, se você tem um macho e uma fêmea, é ela normalmente que manda, mas sempre há as exceções.

(*)Marcelo Mirzeia - jornalista, escreve para o Estação Armênia (http://estacaoarmenia.com.br/)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Como distrair seu gatinho em casa





por Juliana Costa (*).

Os gatos são animais mais caseiros. Mas, ao contrário do que muitos pensam, os gatinhos também sentem falta do dono e gostam de brincar e se divertir. Mas, o que fazer quando você precisa sair e o animal tem que ficar sozinho dentro de casa a maior parte do tempo? A dica é deixar o ambiente com elementos que estimulem as brincadeiras do seu bichano. Veja algumas dicas:


1) Prateleiras: os gatos adoram subir nas coisas e inventarem caminhos pela casa. As prateleiras são ótimas pois eles têm o desafio de pular e descobrir novos cantinhos para dormir ou até brincar. Que tal deixar algumas prateleiras em locais mais altos da casa e livre de objetos que possam quebrar? Já existem no mercado algumas próprias para os bichanos.

2) Passagens entre cômodos: essa é uma ótima dica para quem está se mudando ou reformando uma nova casa. Se possível, crie pequenas passagens entre cômodos. Essa atividade vai ser super atrativa para os gatinhos, que irão se sentir verdadeiros exploradores. Hoje em dia não é tão complicado de fazer, principalmente naquelas paredes que são de gesso.

3) Arranhadores próprios: os arranhadores, hoje em dia, são objetos indispensáveis na casa de quem possui um gatinho. Além deles arranharem as unhas, evitando que estrague boa parte dos seus móveis, os arranhadores possuem formatos pensados especialmente para os gatinhos dormirem e brincarem.

4) Improvise nos brinquedos: os pet shops estão cheios de brinquedos próprios para os gatinhos, mas eles são animais tão incríveis que adoram brincar com o que tem de mais simples, como caixas de papelão e garrafas pet. Que tal improvisar nos brinquedos e enrolar uma corda na garrafa pet? Ou até fazer uma casinha toda especial com uma caixa de papelão. O seu gato vai amar e se sentir muito especial.



Use sempre a criatividade? Compartilhe essas experiências com os fanáticos por gatos, embora em casa que tenha gato não exista monotonia. Fotografe, filme, mostre a todos. Enquanto você não está em casa, ocupe seu gato para que ele não fique estressado. 

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Jaqueline, Maju, amor incondicional e os gatos tatuados no corpo













Há historias de desamor que terminam em amor incondicional; quem nunca viu um filme com esse enredo que dê o primeiro miado, digo atire o primeiro beijo ao ar, porque pedras machucam. 


Você certamente conhece algum "causo" assim, que começou num "desgostar" e terminou numa paixão, num amor incondicional. Jaqueline não foi diferente. Essa jovem que atende muitíssimo bem aos clientes de um grande banco da Vila Sônia me chamou a atenção, não apenas pela forma correta de atendimento mas por uma tatuagem que ela tem no braço direito (a tatuagem da imagem acima): um gato. Isso me incomodava bastante até que perguntei o por que da tatuagem e aí surgiu essa bonita história.

Jaqueline não gostava de gatos; mas como acontece a quase totalidade dos "não amantes de gatos"...

Num belo dia, na oficina do pai da Jack apareceu um miado; sim primeiro surgiram os miados que vinham sabe-se lá de onde. No segundo dia o segredo foi desvendado e não mais era um gato mas uma gata, ainda sem nome. 

Leva-la para casa? Nem pensar; Jack simplesmente recusava-se a habitar no mesmo teto que um gato ou gata. Mas, em toda família há sempre um elurófilo escondido onde menos se espera. Esse protetor nato dos gatos era o pai da Jack que aos poucos (não mais do que dois dias) convenceu a filha que era uma gata e não uma tigresa esfomeada (hoje aposto que ela toparia trazer para casa um tigre) e nascia mais um elurófilo.

É, as coisas mudaram desde então, nasceu um amor incondicional aos gatos, a gata ganhou um nome (Maju) foi fazer um chec-up no Veterinário e desde então, todos vivem felizes. Claro que quem ama guarda fotos, brinquedos, a primeira arranhada (quem ainda não levou uma não sabe o que está perdendo!) e alguns - como a Jaqueline - vão além e selam esse amor com uma tatuagem; a que abre esse post. 

Há muitas outras Jacks que tatuaram seus gatos em seus corpos; veja as fotos:












Os gatos exercem uma atração incrível sobre os humanos. Os elurófilos,(como eu, o pai da Jack e a Jaqueline) são, segundo a psiquiatria, aqueles que têm amor patológico por gatos. Não se assustem com esse negócio de "psiquiatria"; afinal louco mesmo é quem não gosta de gatos; natural que quem gosta tanto dos gatos acabem fazendo coisas impressionantes para demonstrar sua paixão pelos bichanos.

E você, faria uma tatuagem para demonstrar seu "amor incondicional" a esses maravilhosos seres especiais? Jaqueline fez...(aliás Jack...mande fotos da Maju)

Agradecimentos a Jaqueline da Silva Augusto e sorte do Banco que tem uma pessoa tão atenciosa (e amante dos gatos, é claro) como ela. Vida longa a ela, ao pai da Jack e à Maju. Não direi o nome do banco para não fazer publicidade (estamos abertos a patrocínios) mas quem quiser abrir uma conta com a Jaqueline dê uma passada pela Avenida Francisco Morato 3445. 

Escova de Coçar e o Gato Miguel








A história começou no Twitter da Priscila (@prifrd). A foto acima chamou a atenção de tantos quantos viram o Tuite interesantíssimo: uma escova presa à parede para o Miguel se coçar. Vamos ao relato contado pela própria Priscila:


🐈"Oi pessoal, que legal que vocês gostaram da escova, do meu pai e do Miguel! Vou então contar a história deles pra vocês":



"Eu adotei o Miguel em 2011 (que na época chamava Sunny), ele ficou comigo em São Paulo por 3 anos. Precisei um dia me mudar e na época eu não achei lugar que aceitassem o Sunny. Foi então que meu pai disse 'Traz ele pra cá que eu cuido dele por um tempo'.

Fiquei com o coração apertado de ficar longe dele, mas eu não tinha muito o que fazer pois tinha prazo para me mudar, então topei até achar uma nova casa. Foi aí que Sunny se mudou para Guarujá e virou um gato caiçara.

Meu pai instalou rede de proteção em todo apartamento e recebeu o netinho de braços abertos. Nessa época meu pai também estava numa luta contra um câncer de próstata e morava sozinho, isso hoje já foi curado mas foi um tempo difícil.

Em pouco tempo nasceu a amizade e entre os dois foi aí que fui "informada" que o nome verdadeiro dele era Miguel. 'Filha, seguinte....perguntei o nome do gato e ele respondeu MIGUEEEEEEEL, então agora ele chama Miguel'.

Passou um tempo e tive a possibilidade de trazer o Miguel de volta, mas não tinha mais sentido. Os dois viraram companheiros inseparáveis.

Hoje, depois de anos, papai adotou mais um gatinho já adulto, a Mariazinha. Ela é MUITO tímida e tá sempre escondida, mas tem cama quente, água fresca e petiscos diários. Miguel continua com seu posto de melhor amigo e fiel escudeiro do meu pai.


Onde meu pai vai, Miguel vai atrás. Todo dia ele é escovado, todo dia meu pai faz um caça tesouro de petisco pela casa 'para manter Miguel ativo' e todo dia, por facetime, ouço os miados do gato mais paparicado do mundo dizendo 'MIGUEEEEEELLLL'."

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Uma mesa especial para os bichanos
















E por que não uma mesa feita especialmente para os gatos? A LYCS Architeture pensou nisso e desenvolveu uma mesa muito especial para nossos bichanos.


Um buraco de tamanho adequado pode ser muito irresistível para os gatos. A curiosidade dos gatos pode ser satisfeita através da exploração do "desconhecido caminho por trás de um buraco".

O design do CATable (junção de Cat+mesa em inglês) foi uma fusão dessas experiências. É uma mesa, com um desenho interessante para nós mas um paraíso para os gatos.




Nome do projeto: CATable 1.0 
Tamanho: 150cm x 70cm x 78cm 
Material: Madeira
Zhejiang ICP No. 11021343Copyright © 2010-2015Arquitetura LYCS Todos os direitos reservados

Fonte- http://lycs-arc.com/Project_EN/833




domingo, 19 de agosto de 2018

Gatos se metem em encrencas






Sabe aquele amicão, sempre presente e que te tira de enrascadas? É miauravilhoso ter um amigo assim




terça-feira, 31 de julho de 2018

Gatos são esculturas








por gato legal.

Um artista fenomenal que dá vida aos animais que esculpe. Yoshimasa Tsuchiya o japonês escultor desenvolve com muita paciência e precisão, fantásticas criaturas - nossos queridos felinos - que medem entre 8 a 70 centímetros de altura.



Yoshimasa vive em Tóquio e exibe suas obras na Nihombashi Takahsimaya Art Gallery. 



Acompanhe o trabalho desse escultor no Instagram

Nesta sequencia, como não poderia ser diferente, exibimos as esculturas que esse fabuloso artista fez com gatos. São quase de verdade:










domingo, 10 de junho de 2018

Aquiles, o gato vidente da Copa do Mundo da Rússia







por AFP Associated France Press/ Miss Lou Lou (*).


Aquiles, um gato branco e surdo que vive no Museu de Hermitage de São Petersburgo, foi eleito responsável pelos palpites oficiais dos jogos da Copa.

Aquiles, um gato branco e surdo que vive no famoso Museu Hermitage de São Petersburgo, foi eleito nesta segunda-feira o responsável pelos palpites dos jogos da Copa do Mundo da Rússia. O simpático animal tentará repetir o sucesso do polvo Paul, que ganhou destaque na Copa de 2010.


🐈    Atualmente, o Hermitage conta com um “exército” de mais de 70 gatinhos , que vivem no porão, sendo alimentados e cuidados por voluntários e pelo “departamento de gatos” do museu. A grande maioria dos gatinhos são dóceis e gostam de ser afagados pelos visitantes, somente alguns , como os gatos siberianos, são mais ariscos e não gostam tanto de interagir com o público.



 🐈   A presença de gatos no Museu Hermitage data de 1795, quando a Imperatriz Elizaveta encomendou gatos da cidade de Kazan ( que supostamente eram melhores caçadores que os gatos de outras cidades) para que estes caçassem e controlassem a presença de roedores no palácio – na época era um palácio e não um museu. Desde então, os gatinhos ajudam a manter o local livre de roedores e também contribuem para a fama do Hermitage. O diretor do museu declarou que recentemente ele tem recebido muito mais perguntas a respeito dos gatos que vivem no local do que sobre as obras de arte do famoso pintor Rembrandt ,que fazem parte do acervo do museu.
 




Assim como o polvo Paul, que previu os sete resultados da Alemanha na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010 (inclusive a derrota contra a Espanha nas semifinais), Aquiles terá de escolher entre potes de comida identificados com a bandeira dos países. O gato, que pesa 4,7 quilos, já “previu” que a Alemanha venceria a última Copa das Confederações, em 2017, na Rússia.
Aquiles brinca em 'casa', no museu Hermitage, em São Petersburgo (Peter Kovalev/TASS/Getty Images)

A chefe de imprensa do museu, Mary Khaltunen, informou que em breve o mascote participará de uma “entrevista”. Cerca de 70 gatos, cujos antepassados foram levados ao Hermitage por Pedro o Grande, no século XVII, quando o czar o converteu em seu Palácio de Inverno, atualmente protegem o local de ratos.







(Com AFP) - veja.abril.com.br/placar/
(*)Miss Lou Lou - perspectivaonline.com.br

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Gatos incríveis e desconhecidos




por Jéssica Maes (*).


🐈Gato Bombaim (na imagem acima)
Os gatos da raça Bombaim (ou Bombay – em inglês) miam pouco e no geral são extremamente afetuosos, desde que sejam socializados corretamente.Não são gatos muito ativos, embora muito brincalhões. Vivem bem com outros gatos machos ou fêmeas. É um ótimo gato de apartamento, embora não goste de ficar só por muito tempo. Gostam muito de ronronar.

Os gatos são algumas das criaturas mais fascinantes da Terra. A família Felidae inclui mais de três dúzias de espécies de gatos. Com exceção de algumas espécies, os felinos são caçadores naturais com garras que podem ser embainhadas e desembainhadas, o que as mantêm afiadas para a caça e a luta.

Seu olfato aguçado, excelente visão, pernas traseiras poderosas e pequenas clavículas ajudam na hora da caça. Além disso, eles são mestres do sigilo e chegam até suas presas como fantasmas.

Ao contrário dos caninos, os felinos geralmente vivem e caçam sozinhos. Os felinos machos geralmente gastam pouco ou nenhum tempo com seus jovens, deixando a maior parte do cuidado para as mães.

Muitas espécies de gatos são bem conhecidas. Do social e majestoso leão ao rápido e elegante guepardo, os gatos fascinam humanos há milhares de anos. No entanto, nem todos os gatos recebem a atenção que merecem. Abaixo estão 10 felinos fascinantes, mas pouco conhecidos.

🐈Gato-maracajá


Gatos-Maracajás são felinos manchados que possuem longas caudas aneladas. Esses felinos sul-americanos adoram árvores. Eles se recusam a passar por áreas sem cobertura e raramente descem das árvores. Eles até dão à luz os seus filhotes bem longe do chão. Seu principal habitat são as florestas tropicais, mas às vezes residem em grandes fazendas de café, cacau, pinho ou eucalipto.

Esses gatos estão entre os felinos mais ágeis. Seus pés largos e dedos ágeis permitem que eles se pendurem com um pé por baixo de um galho de árvore. Esses gatos graciosos podem até conseguir girar os pés 180 graus. Como se isso não bastasse, eles podem pular quase 6 metros verticalmente e 9 metros para frente.

Suas presas são aves, répteis e primatas. Já foram observados gatos-maracajás imitando bebês de macaco em um esforço para atrair adultos. Eles são solitários e normalmente produzem uma única prole.

Infelizmente, as fazendas e as cidades estão invadindo seus habitats. As populações de gatos-maracajás também sofrem com o comércio ilegal de animais e peles. A menos que algo seja feito, eles podem ser extintos no futuro.

🐈Gato-ferrugem


Os gatos-ferrugem estão entre os menores gatos do mundo – mesmo sendo superados por muitos gatos domesticados. Fiéis ao nome, os gatos-ferrugem têm uma pele coberta com manchas enferrujadas. Eles possuem o peito branco, caudas não marcadas e olhos grandes e redondos que variam em cores.

Esses felinos são encontrados apenas na Índia e no Sri Lanka. Eles se situam perto de casas abandonadas, em florestas, montes pedregosos, áreas espessas e em pastagens.

Os gatos-ferrugem comem pequenos animais, incluindo ratos e galinhas. Eles também complementam suas dietas com insetos e podem até atacar animais maiores, como gazelas.

Sua vida reprodutiva é semelhante à dos gatos domesticados, uma espécie com a qual eles chegam a acasalar. Um a três filhotes é a ninhada comum, mas pouco se sabe sobre o processo de criação. Os gatos-ferrugem são incomuns, e suas principais ameaças são os cães, caçadores humanos e a destruição do seu habitat.

🐈Gato-de-cabeça-chata


Não se sabe muito sobre esses felinos esquivos que são nomeados em homenagem a suas cabeças planas. Eles possuem um tamanho parecido com o de um gato doméstico, com cabeças de um ruivo escuro, pêlos castanhos e barrigas brancas.

Os gatos-de-cabeça-chata têm a distinção de consumir mais vegetais e frutas do que qualquer outro gato. No entanto, eles são principalmente carnívoros e se alimentam de presas aquáticas. Suas patas são tão boas para a pesca quanto a do gato-pescador e suas garras não podem ser totalmente revestidas. Esses gatos gostam de nadar – gatinhos em cativeiro já foram observados se dando bem instantaneamente na água.

As ninhadas geralmente variam de um a quatro descendentes. Esses felinos incomuns são altamente ameaçados pela perda de habitat, comércio ilegal e poluição da água. Eles são encontrados em Sumatra, Bornéu e Malásia. Nesse último país, acreditava-se que eles estivessem extintos, até que alguns felinos resilientes foram vistos em plantações de palmeira.

🐈Gato-andino


Os leopardos das neves não são os únicos felinos da montanha. Os gatos-andinos são gatos malhados com uma cobertura grossa, cinza e amarelo-castanha que são encontrados nas montanhas dos Andes. Eles são muito particulares em relação a seu habitat e preferem áreas pedregosas, secas, de até 4.000 metros de altura.

Esses gatos noturnos não são bem conhecidos. Poucas informações foram recolhidas sobre suas vidas reprodutivas, mas sabemos que podem gestar múltiplos filhotes e às vezes se juntar em casais. Eles se alimentam de viscachas, roedores da montanha muito parecidos com coelhos.

Esses felinos lindos estão enfrentando inúmeras ameaças. Os agricultores os matam para proteger seu gado, além de tomarem a terra dos gatos. A mineração e a caça também diminuíram as populações de gatos-andinos. Eles também são mortos pelos habitantes locais e usados ​​na medicina, para fins religiosos e para alimentação. A menos que ações sejam tomada, esses gatos indescritíveis podem logo se tornar extintos.

🐈Gato-bravo-de-patas-negras


Muitas espécies de gato interessantes e negligenciadas são bastante pequenas. É o caso do gato-bravo-de-patas-negras, o menor gato africano. Seus grandes ouvidos ajudam a identificar os sons, enquanto seus pés negros protegem suas patas do calor.

Estes gatos manchados e, por vezes, listrados, vivem nos desertos e pastagens da África do Sul, Namíbia e Botswana. Embora não tenha sido observado por cientistas, os nativos acreditam que esses felinos – que pesam entre 1 e 2,5 quilos – podem caçar girafas! Eles também já ficaram conhecidos por combater com sucesso chacais.

Sua dieta engloba ovos, anfíbios, gafanhotos, roedores, jovens gazelas, répteis, lebres e pássaros. As estratégias de caça incluem esperar pacientemente fora das tocas animais, perseguindo presas e pulando até 2 metros de altura para capturar pássaros.

As mães têm de 1 a 4 gatinhos, e os gatos vivem sozinhos. A intoxicação alimentar, a diminuição de seu habitat e os cachorros estão afetando a população desses gatos. No entanto, com suas atitudes ousadas, eles têm o potencial de sobreviver, com alguma ajuda.

🐈Gato-de-Iriomote


Os gatos-de-Iriomote são agora considerados uma subespécie do leopardo. Sua faixa de habitat é restrita à ilha japonesa de Iriomote, mas eles estão espalhados por praias, pântanos, colinas baixas e rios. Estes felinos do tamanho de gatos domésticos apresentam pelagem escura com manchas brancas e olhos dourados.

Esses gatos multitalentosos podem nadar e escalar árvores. As mães têm de um a quatro gatinhos, que são criados em cavidades de árvores ou rochas. Os gatos-de-Iriomote estão enfrentando muitas ameaças. Por um lado, as pessoas da ilha consideram a carne dos felinos deliciosa. Além disso, seu habitat está sendo transformado em estradas, cidades e fazendas.

Os gatos-de-Iriomote também se acasalam com gatos domésticos perdidos, produzindo descendentes híbridos. Os gatos domésticos que se tornam selvagens competem com os gatos Iriomote para comida, território e companheiros. No entanto, sua maior ameaça é o fato deles se concentrarem em apenas uma ilha, tornando sua população menos geneticamente diversificada e restrita em termos de habitat.

Se alguma coisa destruísse a ilha de Iriomote, esses felinos endêmicos desapareceriam para sempre.

🐈Jaguarundi


Apesar de seu nome, esses felinos sul-americanos não se assemelham a onças. Eles estão, na verdade, mais proximamente relacionados aos pumas. Jaguarundis são gatos pequenos e magros, com caudas longas, membros pequenos e fortes, orelhas diminutivas e pelagem preta, cinza-marrom ou vermelho-castanho.

Seu habitat são as florestas, pastagens, pântanos e matas do sul do México e de uma grande parte da América do Sul. Os Jaguarundis desfrutam de uma dieta variada de roedores, frutas, aves e répteis. Esses gatos amantes do dia às vezes caçam e viajam em pares. Eles são extremamente vocais em comparação com outros gatos, produzindo uma gama de 13 sons diferentes.

Geralmente, eles dão à luz ninhadas com um a quatro gatinhos em uma área isolada. Ao contrário de muitos outros gatos nesta lista, os jaguarundis atualmente não enfrentam grandes ameaças. Seu pêlo não é considerado suficientemente bom para vender, mas eles são mortos quando caçam aves domésticas, como galinhas

🐈Gato-marmorado


Embora sejam menores, os gatos-marmorados compartilham uma semelhança impressionante com leopardos-nebulosos. Gatos-marmorados vivem exclusivamente nas florestas do Sudeste Asiático. No entanto, poucas informações são conhecidas sobre esta misteriosa espécie.

Com seus pés flexíveis e membros curtos, acredita-se que eles morem nas árvores. Eles são extremamente ágeis. Como o gato-maracajá, eles podem girar suas patas. Eles nascem em ninhadas de um a quatro gatinhos, embora pouco se saiba sobre sua reprodução.

Da mesma forma, pouco se sabe sobre suas dietas, mas sugere-se que eles possam comer morcegos. Suas florestas estão sendo cortadas e transformadas em cidades e fazendas. A menos que algo seja feito para mudar isso, o mundo pode nunca realmente conhecer este belo e fascinante felino.

🐈Gato dourado asiático


O gato dourado asiático de pele grossa é conhecido por ter a pele preta, vermelho-marrom, cinza, castanho-avermelhada, dourada ou marrom. Estes felinos de tamanho médio são encontrados em florestas e áreas rochosas no Sudeste Asiático. Não se sabe muito sobre eles, além de que são raros.

Eles passam um pouco de tempo no chão, mas ocasionalmente sobem nas árvores. As fêmeas têm ninhadas de uma a três crias. Infelizmente, muitos gatos dourados asiáticos do sexo masculino tiram a vida de seus próprios companheiros de espécie, tornando a tarefa de criá-los em jardins zoológicos mais difícil.

Diante desse problema, bem como do fato de alguns gatos dourados asiáticos comerem seus próprios filhotes, cientistas tentaram inseminação artificial em uma ocasião e produziram com sucesso dois gatinhos.

Isto é ainda mais valioso devido às muitas ameaças que enfrentam esses felinos. Eles são mortos por suas peles e para impedir que eles comam gado. Os aldeões também gostam de comer esses gatos. Na verdade, acredita-se que sua carne aumenta a força e seus ossos raspados são usados ​​para tratar febres.

O gato dourado asiático é um gato fascinante e complicado cuja natureza às vezes violenta torna sua proteção mais difícil.

🐈Gato do Mato 


O gato-do-mato é um gato pequeno e manchado que vive em partes do norte da América do Sul. Esses gatos de aparência frágil não devem ser subestimados – podem ser encontrados em elevações de até 3.600 metros. Eles vivem em florestas, nas proximidades de seres humanos e em matas, muitas vezes vivendo em maiores densidades do que outras espécies de felinos.

Gatos-do-mato são proximamente relacionados aos gatos-maracajás, mas geralmente são menores e mais terrestres. Embora sejam escaladores ágeis, eles preferem caçar no chão, onde podem ser encontrados roedores, sua refeição favorita.

Um a três gatinhos podem nascer na mesma ninhada. Seu tempo de vida de 23 anos registrado em cativeiro os faz viver mais tempo do que muitos felinos.

O gato-do-mato é ameaçado pela competição de gatos maiores. Mas os maiores perigos provêm dos seres humanos, nas formas de perda de habitat, comércio de peles e o comércio exótico de animais de estimação. O gato-do-mato provou ser resistente e pode até viver em plantações de café, então há esperança. [Listverse]

Fonte - hypescience.com
(*) Jéssica Maes é articulista da Revista Hypescience

terça-feira, 22 de maio de 2018

Gatos pulando como ninjas: fotos cheias de fofura


por Natasha Romanzoti(*).



Os gatos são um símbolo quase universal de elegância e equilíbrio. Eles têm uma flexibilidade incrível e quase sempre caem de pé. Um sonho de todo ser humano, eu diria. Especialmente aqueles que são mais, digamos assim, desastrados. Mas se você é um adulto que nunca caiu, aguarde. Quando acontecer, provavelmente você vai entender do que estou falando.

A habilidade do gato de sempre pousar em seus pés é chamada de reflexo de endireitamento. Ao cair de 30 centímetros ou mais, a maioria dos bichanos é capaz de corrigir sua postura e repousar sobre as próprias patas. O segredo está em seu apurado sistema vestibular, um conjunto de órgãos do ouvido interno que cuida do equilíbrio.

Um estudo realizado em 1987 analisou 132 casos de gatos que caíram de janelas de arranha-céus em Nova York, e descobriu que suas lesões eram maiores até o 7º andar, e depois diminuíam drasticamente. Parece contraditório, mas a explicação é que, depois de uma certa distância, gatos alcançam suas velocidades terminais não fatais e são capazes de “deslizar” para reduzir a gravidade dos ferimentos.

gatos ninjas 2Crédito: Kemal Selimovicfotos de gatosCrédito: Akimasa Haradagatos pulando como ninjas 4Crédito: Seiji Mamiyafotos de gatos ninjasCrédito: Petros Mitropoulosfotos de gatos pulandoCrédito: Brandon Edwardsgatos pulando como ninjas 7Crédito: Seiji Mamiyagatos pulando como ninjas 8Crédito: David Anton Asenslogatos pulando como ninjas 9Crédito: usuário do Reddit Invisible Truck Driverfotos de gatos fofosCrédito: Yura Kaproshfotos de gatos lindosCrédito: Yoshiyuki Abegatos pulando como ninjas 12Crédito: Seiji Mamiyagatos pulando como ninjas 13Crédito: Ben Torodegatos pulando como ninjas 14Crédito: Dave Emersongatos pulando como ninjas 15Crédito: Akimasa Harada


(*)Natasha Ramanzoti é colunista de Hypescience

Fonte - hypescience.com