segunda-feira, 30 de outubro de 2017

10 raças de gatos mais queridas no mundo




por Cachorro Gato (terra.com.br)

Persa
Muito sociável, os bichanos da raça Persa estão entre os mais populares e conhecidos do universo dos gatos, e cativam pela personalidade fiel e companheira. Pelos longos, corpo robusto, cabeça redonda e face achatada são algumas das suas principais marcas, e seu temperamento é bastante calmo e quieto
Foto: Getty Images


Enquanto diferentes tipos felinos já contam com certa popularidade entre os brasileiros, ainda há muitas raças de gatos praticamente desconhecidas por aqui – e que fazem um grande sucesso em outras partes do mundo. Conheça, a seguir, uma lista especial com as dez raças de felinos mais queridas em todo o mundo, e decida se alguma delas vai fazer parte do seu lar no futuro.

Persa
Muito sociável, os bichanos da raça Persa estão entre os mais populares e conhecidos do universo dos gatos, e cativam pela personalidade fiel e companheira. Pelos longos, corpo robusto, cabeça redonda e face achatada são algumas das suas principais marcas, e seu temperamento é bastante calmo e quieto.

Foto: Getty Images


Siamês 
Conhecido pelo temperamento forte, o gato Siamês é independente e pouco amigável com desconhecidos, podendo ser agressivo ao se sentir incomodado. As manchas escuras no seu corpo (nas regiões da face, patas, orelhas e cauda) são sua marca registrada.

Foto: Getty Images


Ragdoll 
Carinhoso e cheio de manha, o felino Ragdoll adora o colo de seus proprietários e, ao contrário de muitas raças, não é do tipo independente, precisando de atenção e carinhos constantes. Fã de ambientes calmos e tranquilos, é um gato bastante quieto e sossegado.

Foto: Getty Images


Maine Coon 
Conhecida por muitos como a raça do gato gigante, a Maine Coon é resultado da mistura entre as raças Angorá e American Shorthair, e exige atenção com sua pelagem. Muito independente e ativa, não é indicada para viver em apartamentos, já que precisa de bastante espaço para se exercitar.

Foto: Getty Images


Abissínio 
Considerado sagrado nos tempos antigos do Egito, o Abissínio é esperto e muito sociável, podendo viver bem com todos os tipos de pessoa. Fiel e ativo, precisa de espaços grandes para gastar sua energia, e sua pelagem com fios de mais de uma tonalidade (além das manchas brancas nas narinas e queixo) é um dos seus diferenciais.
Foto: Getty Images


Sagrado da Birmânia 
O Birmanês adora brincar e receber o carinho e a atenção das pessoas, e se adapta facilmente a ambientes variados. Conhecida pelas “luvas brancas” (já que sua pata é completamente sem pigmentação), a raça é considerada uma das mais belas do mundo felino.

Foto: Getty Images


Sphynx 
De aparência pelada, o Shpynx é popular no mundo todo por ter sido o pet do vilão Doctor Evil, dos filmes da série Austin Powers. Contando com pelos muito curtos e finos, pode acumular oleosidade na pele – e os donos de pets da raça devem ficar atentos.

Foto: Getty Images


Oriental Shorthair 
Imprevisível, o gato Oriental Shorthair pode ser bem agressivo quando contrariado, e é um gato bastante agitado e independente. Os desenhos de sua pelagem podem ser muitos, assim como as cores, sendo seus olhos verdes.

Foto: Getty Images


American Shorthair 
Calmo e tranquilo, o American Shorthair é considerado por muitos como um felino com características de cachorro, já que se dá bem como todo tipo de pessoas. Mesmo sossegado, é um felino bastante ativo, e seu nível de independência não exige atenção constante dos donos como outras raças.

Foto: Getty Images


Exótico 
Resultado da mistura entre as raças Persa e American Shorthair, o gato Exótico é silencioso e pode ser descrito como Persa de pelos mais curtos. Dono de um corpo arredondado e forte, esse felino é calmo e muito carinhoso, passando muito tempo no colo de seus proprietários. A padronagem e a cor da sua pelagem podem ser bem variadas, e escovações constantes são importantes para manter sua saúde.

domingo, 29 de outubro de 2017

Gato sozinho em casa? Brincadeiras para entretê-los.







por Canal do Pet. 





O gato precisa de estímulos para não se sentir solitário e entediado; confira alguns


Um dos maiores desafios de muitos tutores que têm gato em casa é mantê-lo entretido por horas, em especial quando fica sozinho. Os felinos já não são fãs de passeios ao ar livre, geralmente, então é necessário criar mecanismos para divertir o animal, que já é livre e independente por natureza. A brincadeira de gato é fundamental para empurrar para bem longe o tédio do animal e é um momento de treinamento mental e físico.

O problema é que, ao sair de casa e passar horas fora, inúmeras pessoas não sabem como manter o pet entretido e simplesmente o deixam sem brinquedos ou companhia. Para mjuudar esse cenário e tentar deixar o seu amigo ainda mais feliz, confira algumas opções de brincadeira de gato possíveis e fáceis de fazer em casa. 

Quebra-cabeça
O quebra-cabeça não é só para entreter e desafiar as crianças. Gatos também podem ter um bom estímulo ao realizar essa brincadeira. E ainda junta o que muitos pets adoram:

Comidinhas e petiscos . 
É bem fácil de fazer e não custa caro. Basta pegar uma garrafa de plástico, colocar os petiscos dentro e manter duas ou três buracos na parte de baixo e manter as comidas no centro, para o animal conseguir pegar as recompensas. A ideia é amarrar um barbante na ponta e pendurar na maçaneta da porta ou em algum outro lugar alto.

A diversão é ele tentar chacoalhar o brinquedo e fazer de tudo para as comidas caírem de dentro. Além de estimular o cérebro, o gatinho ainda treina os músculos. 



Esconde-esconde de comida
Outra brincadeira de comida bem interessante é esconder um pouquinho de ração em cada parte da casa. Deixe pistas pelo corredor e por todos os cômodos, de preferência em direções aleatórias para exigir mais dele. 

É uma forma de mantê-lo ocupado durante um bom tempo e também faz com que ele coma aos poucos, sem engolir tudo de uma vez. Só é um pouco menos indicado se o tutor não estiver em casa porque o pet pode fazer uma certa bagunça.

Adote um companheiro
Apesar de não ser exatamente uma atividade, o fato de o felino ficar sozinho pode prejudicá-lo em vários sentidos. Além de se sentir entediado e solitário, ficar sem companhia por horas pode deixá-lo deprimido. Se couber na sua conta bancária, em casa e no tempo disponível para cuidar, pense em adotar outro gatinho para ficar junto com o seu. Se ele for de raça, o ideal é pegar da mesma ou avaliar a personalidade dele para ver com que tipo de bicho se dá melhor. 

Caixa de papelão
Os felinos são fãs das caixas de papelão e o tutor pode transformar um objeto simples e sem valor aparente em um brinquedo divertido. É só construir como se fosse uma casinha, com buracos na lateral e na parte de cima, além de uma "portinha". Ela pode ser ainda um túnel, um labirinto e até uma cama, basta ter criatividade. Uma boa ideia é pendurar os brinquedos do pet na parte de cima de uma caixa de papelão alta, como se fosse um móbile. 


Paredes e prateleiras livres
Tem alguma parede livre em casa onde o pet possa brincar? Então pendure uma corda grossa do teto até o chão para criar um espaço de escalada. O gato vai simplesmente amar subir ali. Prateleiras sem nenhum objeto também são bem vindas para eles subirem. E ficam ainda mais interessantes quando estão em níveis diferentes para o gato subir cada vez mais alto.

Visita de passarinhos
Geralmente gatos adoram aves, mas as enxergam como presas e ficam entretidos ao verem passarinhos voando. Por isso, é interessante manter um potinho próprio para alimentá-los no quintal ou na varanda (sempre em um local bem alto, onde o felino não alcance). Assim, sempre que o bichinho vier voando pegar o alimento o gatinho estará entretido. E isso pode ocorrer várias vezes ao dia.

O melhor é colar uma ventosa no alimentador e colá-lo na janela que deve ser mantida fechada e com rede de proteção. Isso evita o contato do gato com as aves e garante a diversão de todos os animais.


Essa atividade é bastante indicada para quem deixa o pet horas sozinho - e ainda ajuda os passarinhos a ganharem comidinhas ao longo do dia.

Tem alguma parede livre em casa onde o pet possa brincar? Então pendure uma corda grossa do teto até o chão para criar um espaço de escalada. O gato vai simplesmente amar subir ali. Prateleiras sem nenhum objeto também são bem vindas para eles subirem. E ficam ainda mais interessantes quando estão em níveis diferentes para o gato subir cada vez mais alto.


Rato de brinquedo
Hoje no mercado pet já existem vários ratinhos de brinquedo que se mexem sozinhos e fazem até barulho, o que é uma ótima opção para o gato, que costuma ficar horas distraído. Além disso, uma bolinha barulhenta pode fazer o mesmo papel de uma presa para ele - ao perseguir o objeto é como se estivesse pegando um rato. 
Bola de lã

Sim, eles adoram passar as unhas na lã e ficar enrolando e desenrolando a bolinha. Procure deixar uma sempre por perto dele ao sair de casa e se possível deixe mais de uma. Talvez seja interessante passar aromas diferentes em cada uma delas para deixá-lo ainda mais entretido. Por exemplo, em uma o tutor pode colocar um perfume, em outra um cheiro de queijo, em uma terceira ainda dá para pôr temperos com aromas agradáveis. 

Bolinha de papel amassado
Parece uma coisa boba e pode até ser para o tutor, mas é simplesmente a alegria de vários gatos. Deixe algumas bolinhas espalhadas pela casa, divididas entre os cômodos, enquanto sai. Para não desperdiçar papel à toa, pegue os já usados para rascunho, por exemplo, e que iriam para o lixo de qualquer jeito.

Fonte: canaldopet.ig.com.br




sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Incêndios na Califórnia, muitos animais ainda estão desaparecidos




por Joana Timóteo com Leonor Riso. 



Face aos incêndios florestais deste mês na Califórnia, muitos animais de estimação fugiram e acabaram por ficar separados dos donos.



Mas recentemente começaram a ser dadas boas notícias: os abrigos para animais e os centros veterinários que acolheram as mascotes têm publicado várias fotografias e vídeos dos encontros entre os animais de estimação e os seus donos.

Jennifer Trabucco, vítima dos incêndios, disse ao site Huffington Post que ela e o marido só se aperceberam do fumo a entrar pela casa à 1h30 da manhã e tiveram "poucos minutos para fugir de casa".

O marido foi buscar os três filhos e o cão enquanto ela agarrava nos dois gatos. Mas os gatos são muito mais difíceis de controlar em situações de stress e um deles acabou mesmo por fugir dos braços de Jennifer.

Dias depois, a família foi contactada por um abrigo de animais na Califórnia, a Sonoma Humane Society.

Luke, o gato desaparecido, tinha um microship implatado com informações, nomeadamente o contacto telefónico, o que permitiu aos funcionários do abrigo dar a notícia à família: Luke estava ferido, mas vivo.

Há mais histórias de reencontros entre cães, gatos e os seus donos. Contudo, a Sonoma Humane Society disse à Huffington Post que mais de 550 animais domésticos ainda estão desaparecidos. 

Dezenas de animais foram encontrados e estão a receber cuidados médicos, mas ainda não foi possível localizar todos os donos.

Fonte: sabado.pt





quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Menino de cinco anos vira super herói para salvar gatos




por Redação - O Estado de São Paulo. 




Felinos residentes na Filadélfia em situação de rua, com fome e frio: chamem o Catman.




Existe aquela máxima de que todos precisam de heróis. Não aqueles que povoam as histórias em quadrinhos, protagonizam filmes bilionários e aparecem sempre impecáveis em séries, mas figuras como Shon Griffin, um menino de cinco anos que já tem uma missão clara para o seu dia-a-dia: ajudar gatos de rua.



Tudo começou quando os tios do garoto, que já promoviam resgates e cuidados aos felinos, começaram a tomar conta de um grupo local na Filadélfia chamado Kolony Cats. Um dos gatos acolhidos por eles, apelidado carinhosamente de Bug, não cooperava nas horas de tomar vacina, medicamentos e sequer deixava que eles o castrassem.



A solução para superar o comportamento difícil do felino estava mais próxima do que imaginavam. Kris e seu noivo perceberam que o sobrinho tinha criado quase que instantaneamente um laço com os gatos. Até o temperamental Bug se esfregou nas pernas de Shon e permitiu que ele o acariciasse. “Nós o chamamos de Catman”, conta a tia Kris Papiernik em entrevista a ABC News.



A partir daquele dia Shon incorporou o personagem Catman. Regularmente ele visita a tia vestido com suas fantasias prediletas e ajuda no que for preciso. Alimenta, dá carinho e exibe todo seu charme que faz com que até os gatos mais hostis não resistam a seus encantos. "Ele faz carinho nas barrigas e coça suas cabeças. Foi incrível ver esses gatos que nem nos permitiriam tocá-los imediatamente abrir espaço para ele. Ele deve ter esse efeito mágico que os gatos podem sentir", explica a tia ao The Dodo.




Fonte: emais.estadao.com.br

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Gatos não gostam de água?






por Redação - O Estado de São Paulo. 




Apelidada de Nathan, a gata chamou a atenção nas redes sociais por gostar de nadar no mar de Queensland, na Austrália

Nem todo gato tem medo de água. A simpática gata apelidada de Nathan é prova disso. Encontrada à beira de uma rodovia, a felina foi adotada no começo deste ano por Ryan e Melissa, um casal de Queensland, cidade litorânea na Austrália, e vem fazendo sucesso nas redes sociais.

Como tem um estilo de vida ativo, ao ar livre, e adora ir à praia, o casal tomou a iniciativa de, desde cedo, levar a gata junto com eles. "Toda vez que a levássemos para a praia, sua confiança cresceria e ela se molharia cada vez mais até que ela eventualmente nadasse", conta Melissa ao Buzzfeed.

Vendo as habilidades incomuns para o estilo de vida de um gato, o casal logo criou um perfil do animal no Instagram e o sucesso foi instantâneo. Em pouco mais de um mês desde que a conta foi criada, Nathan, que leva esse nome inspirado em um personagem da série de televisão australiana Angry Boys de que Ryan gosta, acumula mais de 38 mil seguidores.

Os seguidores costumam escrever elogios à gata e interagir nos comentários das publicações, muitas das quais mostram Nathan nadando no mar de Queensland. "Você é a melhor, Nathan. Gostaria que meu gato fosse como você", diz uma seguidora em uma postagem da gata.






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terça-feira, 24 de outubro de 2017

PitBull Adotada a melhor Babá de Gatos do Mundo








por Renata Medeiros(*)



Hema é uma cadela resgatada da raça Pit Bull e por incrível pareça, ela está fascinada com os gatinhos de acolhimento. Tudo o que ela quer fazer é lamber e cuidar dele. Quem teria pensado que um Pit Bull resgatado das ruas e com algumas cicatrizes no rosto seria uma boa mãe para gatinhos?



Tudo começou há alguns anos, quando Hema chegou na Humane Rescue Alliance, Washington, DC – um centro de resgate e acolhimento de animais em risco. Ela foi encontrada como um cão perdido, mas estava com muitas feridas de mordida.

Adotada por Marissa Clingen, da associação Humane Rescue Alliance Washington, esta pitbull maltratada finalmente encontrou sua vocação: Hema hoje é babá de gatinhos.





Considerando que ela teve um começo tão difícil na vida, ainda assim era uma bastante amorosa. Talvez por isso, quando sua Clingen, sua dona, se aproximou do abrigo um dia, ela imediatamente se apaixonou por Hema e levou-a para sua casa assim que pôde.




“Tudo o que ela quer é lamber e fazer carinho neles. Quem ia pensar que uma pit bull abandonada nas ruas, com cicatrizes no rosto seria uma ótima mãe de gatinhos?”, disse Marissa.







Clingen trabalhava como criadora de gatinhos voluntária e ficou absurdamente surpresa ao ver Hema exercer tão o papel de mãe. Confira mais fotos dessa linda e improvável família:




“Hema começou a colocar as patas por baixo da grade do canil e mordiscou o dedo de Marissa. Nós tiramos ela do canil para conhecê-la. E o “só uma olhada” terminou comigo preenchendo a papelada da adoção e comprando uma coleira e uma guia!”




Fonte: blog.catclub.com.br

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Entenda o comportamento do seu gato




por assessoria do jornal bom dia(*)



Os amantes de pets que têm um felino como bicho de estimação já sabem que os mistérios que rondam a vida dos bichanos são muitos, e que é preciso tempo para conhecer bem o comportamento e a personalidade destes animais. Por isso, as curiosidades sobre gatos ainda são muitas, e saber melhor sobre as atitudes mais frequentes em relação a determinadas emoções que estes felinos têm é importante, para que seja possível entender o que o animal quer demonstrar como para oferecer uma vida com mais bem-estar a ele.

Pedido de carinho 

Quando um felino pede pelo carinho do dono é sinal de que ele deseja estreitar a relação, e se a cabeça for o local em que o animal quer receber o cafuné a situação pode ser considerada ainda mais afetuosa, já que é nesta região que os felinos da mesma espécie costumam se lamber para demonstrar amizade e confiança.

Ronronados 

Produzido por uma vibração típica das cordas vocais dos felinos, o som do ronronar quer dizer que o gato está tentando chamar a atenção. Ainda na fase de filhote já é possível presenciar os bichanos produzindo esse som enquanto mamam, sendo acompanhados no ronronar por suas mães.

Miados 
Assim como os ronronados, os miados dos gatos são uma forma de chamar a atenção das pessoas ou de outros felinos. Enquanto os bichanos raramente miam um para o outro em situações rotineiras, eles costumam ‘falar’ bastante com seus donos e outros seres humanos, usando o som como uma forma de pedir por algo.

Brincadeiras 

Incentivando o instinto caçador do animal, as brincadeiras também são uma forma prática e divertida para que os felinos socializem. Quando curvam as costas e levantam o rabo, no entanto, é sinal de que a hora de brincar acabou para o bichano.

Esconder emoções 
A dissimulação é uma característica bastante presente na vida dos bichanos. Justamente por ter um espírito bastante caçador, o gato prefere camuflar suas emoções para manipular seus concorrentes, tentando se encolher quando com medo para fugir sem que percebam ou tentando parecer maior para espantar o inimigo.

Levantar o rabo

O rabo levantado dos gatos é um ótimo sinal, já que pode ser considerado como um sinal de amizade, podendo ser direcionado tanto para outro felino como para os seres humanos de quem ele gosta. 

Incômodo ao tocarem nas patas 
Extremamente sensível, a almofadinha das patas felinas é uma ferramenta poderosa para o tato e a sensibilidade caçadora dos bichanos. Por isso, os gatos tendem a se sentir incomodados quando alguém tenta mexer nessa região, que reúne os receptores que indicam a presença de algo na sua pata e as suas garras cheias de nervos.

Se esfregar na perna do dono 

Outro sinal clássico da demonstração de amizade do gato, o ato de se esfregar nas pernas das pessoas demonstra afeição e confiança.

(*) Fonte - jornalbomdia.com.br






sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Hipertensão Canina





por canal do pet. 



Muitas doenças podem atingir tanto cães quanto seres humanos, são chamadas de zoonoses. Algumas inclusive podem ser transmitidas entre as duas espécies. Mas existem maneiras de evitar essa contaminação. Dentre as várias enfermidades está a hipertensão - a pressão alta, que merece bastante atenção e pode ser perigosa.

Na verdade essa pressão alta ( hipertensão arterial sistêmica) é o aumento dos níveis de pressão nas artérias. Essa pressão sanguínea pode ser definida como a força que é gerada dentro dos vasos do corpo conforme o coração bate e, assim como recebe, envia sangue para outras partes do organismo do pet. Quanto maior a resistência dentro dos vasos sanguíneos, maior a pressão arterial e, inversamente, quanto menor a resistência, menor a pressão arterial.

Esse problema de saúde costuma atingir especialmente cães idosos, que já não tem um funcionamento de órgãos tão eficiente e pode o organismo tem mais dificuldade para digerir certos alimentos, por exemplo. 

Os principais órgãos atingidos por essa enfermidade são os olhos, rins, cérebro e coração. E, apesar deafetar apenas 1 a 2% dos cães, é perigosa e é exige atenção dos tutores.
Quais as causas da hipertensão arterial nos animais?

Opostamente ao que costuma ocorrer com humanos, os animais a hipertensão costuma ser resultado de outras doenças ou disfunções do organismo. Mas existe ainda uma diferença entre os motivos que levam cães e gatos a desenvolverem esse problema.

No caso dos cachorros, normalmente as principais causas são a diabetes, obesidade, doença renal crônica e hiperadrenocorticismo (doença da supra renal). Já nos felinos, além de também poder ser a doença renal crônica, a cardiopatia e o hipertiroidismo são possíveis fatores determinantes para a pressão alta.

O animal apresenta algum sinal quando tem pressão alta?

Na verdade essa enfermidade é difícil de ser identificada, por ter sintomas comuns, que podem parecer qualquer outra doença. Alguns dos sinais apresentados são:

  • Desmaios, fraqueza e tontura 
  • Beber água e urinar mais do que o normal
  • Andar em círculos
  • Cansaço constante 
  • Sangramentos no nariz 
  • Dificuldade para respirar (respiração ofegante) e tosse 
  • Dificuldade para praticar exercícios
  • Tosse constante 
  • Visão prejudicada 
  • Ansiedade e hiperatividade 
  • Urina com sangue (especialmente em gatos) 
  • Ansiedade e agitação 
  • Alterações nos olhos, como pupila dilatada ou sangramento



Como medir a pressão do animal e diagnosticar a hipertensão?

Se o animal apresentou sinais como os citados acima, pode ser hipertensão ou qualquer outro problema de saúde. Só quem saberá dizer é o veterinário, após alguns exames. É também uma forma de identificar o tipo de causa da hipertensão: primária ou secundária - quando é resultado de uma outra doença, como a diabetes.

Há dois métodos para medir a pressão arterial nesses animais. O objetivo da forma direta e da indireta é calcular a pressão sistólica (a maior pressão durante o ciclo cardíaco e a menor pressão exercida pelo coração na hora de irrigar o corpo com o sangue). A pressão arterial média (ou média) também é calculada, usando os resultados de pressão arterial sistólica e diastólica (do recebimento e do envio de sangue por parte do coração).

O método direto envolve um dispositivo, que é introduzido em uma das principais artérias do paciente. Apesar de ser mais certeiro, o cateterismo arterial é questionável por ser muito invasivo.

O Doppler também pode ser uma alternativa para mensurar a pressão do animal. Essa tecnologia amplifica o som da pulsação. Mas para usar esse método o pet deve estar o mais calmo possível, uma vez que vários fatores podem alterar o resultado. Estresse, tensão e dor, por exemplo, podem deixar o cão ou gato agitado e por isso às vezes um único exame não é suficiente. Especialmente no caso de cachorros com mais de cinco anos, esse tipo de verificação pode ser mais eficaz.

Para evitar diagnósticos deturpados, o ideal é garantir que o cão e o felino estejam na posição certa, já que o estresse nem sempre consegue ser evitado. O cachorro deve ser contido por alguém que conhece, como o próprio tutor, para conseguir ficar mais quieto. Já os gatos podem ficar na posição mais confortável para eles, de maneira bem natural, para ficarem menos irritados. Esses bichinhos costumam sofrer mais na hora de ir ao veterinário. 

Depois de diagnosticada a hipertensão, o que fazer? 
É necessário haver uma continuidade para mensurar a pressão arterial. O ideal é que aqueles animais com hipertensão passem pelo exame a cada três meses. Outros testes, como uma avaliação sanguínea completa e um exame de urina devem ser realizados a cada seis meses.

O tratamento pode ser feito a base de medicamentos (assim como humanos) indicados pelo veterinário. Normalmente esses remédios são vasodilatores e atuam na melhora dos vasos para aguentarem maior fluxo sanguíneo.

Cuidados com o corpo também são importantes como praticar mais atividade física, além de mudanças na dieta do animal. Isso principalmente quando a causa da pressão alta é o sobrepeso.

As doenças que possivelmente provocaram a hipertensão devem ser tratadas. Assim, a tendência é a hipertensão ser curada.

Se não for tratada da maneira adequada, a hipertensão pode deixar sequelas nos animais e afetar vários órgãos. Dentre eles estão o cérebro, que pode causar derrames e AVC (Acidente Vascular Cerebral), nos rins pode agravar a insuficiência renal e perda de proteínas, além de levar ao descolamento de retina e à cegueira e ainda implicar em um edema pulmonar. 

Fonte: canaldopet.ig.com.br


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Infecção quase atinge o cérebro.





Por Michelle Neff / Tradução de Gabriela Tomanini(*).


A infecção no olho desse gatinho quase se espalhou para o cérebro, mas agora ele está salvo e se divertindo com um tapa-olho de arrasar!






Quando Savannah Anas, uma Bióloga Marinha, ficou sabendo sobre um pequeno gatinho machucado chamado Scar, ela fez o que qualquer apaixonado por animais faria: entrou imediatamente no seu carro para buscá-lo. Savannah dirigiu duas horas e meia para pegar o pequenino e descobriu que um dos olhos de Scar estava seriamente infectado. “Enquanto um olho estava completamente bom, o outro estava inacreditavelmente inchado e infectado e vazava pus como uma fonte em alguns pontos”, Savannah disse ao site Love Meow.



O olho infectado de Scar precisava ser tratado, e rápido. A infecção estava se espalhando para o seu cérebro. Savannah entrou de novo no seu carro e correu com Scar para o veterinário, a três horas dali. Scar precisava ter o olho removido imediatamente por causa de sua pouca idade, e o veterinário não tinha certeza se Scar conseguiria passar por isso. Savannah só tinha uma opção para salvar Scar: dizer sim para a cirurgia arriscada.

Scar é um soldado e passou pela cirurgia! “No segundo em que eu o segurei após a cirurgia, ele ronronou pela primeira vez”, disse Savannah ao Love Meow.

O processo de recuperação de Scar começou, mas ele, acidentalmente, arrancou os pontos uma noite. Então, um dos colegas de Savannah usou a criatividade… e fez para Scar um pequeno tapa-olho para ajudá-lo a se curar.



Scar se tornou muito brincalhão e afetuoso… e é claro, amando suas novas aventuras piratas!

Nossos cumprimentos a Savannah, por dar a Scar a segunda chance que ele merece!.

Pensando em adotar o seu próprio Scar? Existem milhares de gatos desejáveis esperando por seus lares definitivos em um abrigo de animais perto de você. Escolher adotar ao invés de comprar novos animais de estimação ajuda a reduzir a população de animais desabrigados e pode ajudar a liberar mais espaço nos abrigos para outros animais que precisam deles desesperadamente. Dar lar temporário a um animal é outra grande maneira de ajudar animais necessitados!



Mesmo que você não possa dar lar temporário ou adotar, você ainda pode ajudar os gatinhos. Participe dos programas locais de castração para garantir que não haja nascimento indesejado de gatinhos, ou use as suas redes sociais para aumentar a conscientização sobre a importância da adoção e da esterilização ou castração de seus animais de estimação.

Para se atualizar sobre a vida de pirata de Scar siga-o no Instagram.

Fonte: olharanimal.org

Como a evolução transformou os gatos em animais solitários





por BBC.



Quão difícil pode ser domar um gato?


Pergunte a Daniel Mills, professor de Veterinária comportamental na Universidade de Lincoln (Reino Unido). Em um estudo recente, Mills e sua colega Alice Potter comprovaram de modo científico o que já se sabia na prática: gatos são mais autônomos e solitários do que os cachorros.

Apesar de envolver a já famosa reputação dos gatos, executar essa pesquisa foi mais difícil do que poderia parecer. "Eles são complicados se você quer que façam algo de uma certa maneira", diz Mills. "Eles tendem a fazer o que querem."

Donos de gatos do mundo inteiro irão concordar. Mas por que exatamente os gatos são tão relutantes em cooperar, seja entre si ou com humanos? Ou, perguntando de outra forma, por que tantos outros animais - domésticos ou selvagens - têm espírito de equipe?

A vida em grupo é comum na natureza. Pássaros formam bandos e peixes, cardumes. Predadores frequentemente caçam juntos. Até mesmo o leão, parente do gato doméstico, vive em grupo.

Para as espécies que são caçadas por outras, obviamente há uma estratégia de maior segurança em um bando. "Chama-se efeito de diluição", diz o biólogo Craig Packer, da Universidade de Minnesota (EUA).

"Um predador só consegue matar um, e se há cem da mesma espécie isso reduz as chances de cada um deles ser pego para 1%. Mas se você estiver sozinho você será escolhido 100% das vezes.



Animais em bando também se beneficiam do efeito "muitos olhos atentos": quanto maior o grupo, é mais provável que alguém perceba um predador se aproximando. "E quanto mais cedo você detectar o predador, mais tempo tem para iniciar a fuga", diz Jens Krause, da Universidade de Humboldt em Berlim, Alemanha.

Essa vigilância coletiva traz outras vantagens. Cada um pode gastar mais tempo e energia procurando por comida. E não se trata apenas de evitar predadores. Animais que socializam em grupos não precisam perambular em busca de companheiros, o que é um problema para espécies solitárias que vivem em territórios amplos.

Uma vez que se reproduzem, muitos animais que vivem em grupo adotam a máxima "é necessária uma aldeia inteira para criar uma criança", com os adultos trabalhando em equipe para proteger ou alimentar os mais novos.

Em várias espécies de pássaros, como a zaragateiro-árabe de Israel, os pequenos permanecem em grupos de familiares até que eles estejam prontos para procriar. Eles dançam em grupo, tomam banho juntos e até trocam presentes entre si.
Princípio 'Volta da França'

Viver em grupo também poupa energia. Os pássaros que migram juntos ou os peixes que vivem em cardumes se movimentam com mais eficiência do que os mais solitários.

É o mesmo princípio que os ciclistas da Volta da França utilizam quando formam um pelotão. "Os que estão mais atrás não precisam investir tanta energia para atingir a mesma velocidade de locomoção", diz Krause.

Como pinguins e morcegos podem atestar, a vida pode ser mais calorosa quando se vive cercado de amigos.

Com tantos benefícios, pode parecer surpreendente que qualquer animal rejeite seus companheiros. Mas, como os gatos domésticos demonstram, a vida em grupo não é para todos. Para alguns animais, os benefícios da coletividade não compensam ter que dividir comida.

"Chega a um ponto em que se alimentar com outros indivíduos com grande proximidade reduz a sua quantidade de alimento", diz John Fryxell, biólogo da Universidade de Guelph, no Canadá.

Um fator-chave para essa decisão é ter alimentação suficiente, o que depende de quanta comida cada animal precisa. E os gatos têm um gosto caro. Por exemplo, um leopardo come cerca de 23 kg de carne em poucos dias. Para gatos selvagens, a competição por alimentos é cruel, e por isso leopardos vivem e caçam sozinhos.

Há uma exceção à regra de felinos solitários: leões. Para eles, é uma questão territorial, diz Packer, que passou 50 anos de sua vida estudando os leões africanos. Alguns locais da savana têm emboscadas perfeitas para a caça, então controlar esse lugar resulta em uma vantagem significativa em termos de sobrevivência.

"Isso impõe sociabilidade porque você precisa de equipes para dominar seu bairro local e excluir outros times. Assim, o maior time vence", diz Packer.

O que torna essa vida em grupo possível é que a presa de um único leão - um gnu ou uma zebra - é grande o bastante para alimentar várias fêmeas de uma vez só. "O tamanho da caça permite que eles vivam em grupos mas é a geografia o que realmente os leva a viver em grupos", diz Packer.

Não é a mesma situação dos gatos domésticos, já que eles caçam animais pequenos. "Eles vão comê-lo inteiro", diz Packer. "Não há comida o suficiente para dividir."Direito de imagem
Domesticação

Essa lógica econômica está tão integrada ao comportamento dos gatos que parece improvável que até mesmo a domesticação tenha alterado essa preferência fundamental por solidão.

Isso é duplamente verdade quando você leva em consideração o fato de que os humanos não domesticaram os gatos. Em vez disso, em seu próprio estilo, os gatos domesticaram a si mesmos.

Todos os gatos domésticos são descendentes dos gatos selvagens do Oriente Médio (Felis silvestris), o "gato-do-mato". Os humanos não coagiram esses gatos a deixar as florestas: eles mesmos se convidaram a entrar nos alojamentos de humanos, onde havia uma quantidade ilimitada de ratos ao seu dispor.

A invasão a essa festa de ratos foi o início de uma relação simbiótica. Os gatos adoraram a abundância de ratos nos alojamentos e depósitos e os humanos gostaram do controle grátis da infestação de ratos.

Os gatos domésticos não são completamente antissociais. Mas sua sociabilidade - em relação a outro humano ou entre eles - é determinada inteiramente por eles, em seus próprios termos.

"Eles mantêm um nível alto de independência e se aproximam de nós apenas quando querem", diz Dennis Turner, especialista em comportamento animal no Instituto de Etologia Aplicada e Psicologia Animal em Horgen, Suíça.

"Os gatos desenvolveram muitos mecanismos para se manter à parte, o que não os conduz para a vida em bando", diz Mills. Os gatos marcam seu território para evitar encontros constrangedores entre si. Se eles acidentalmente se toparem, os pêlos são levantados e as garras saltam para fora.Direito de imagem

Em determinadas circunstâncias pode parecer que os gatos domésticos adotaram a vida coletiva, como quando um grupo vive junto em um galpão. Mas não se engane. "Eles têm laços muito frouxos e não têm uma identidade real como grupo", diz Fryxell. "Eles só gostam de ter um lugar comum para deixar seus filhotes."

Aliás, mesmo diante de um grande perigo, quando eles se unem para se defender, é pouco provável que os gatos colaborem entre si. "Não é que algo que eles tipicamente façam quando se sentem ameaçados", diz Monique Udell, bióloga da Universidade de Oregon (EUA).

Os gatos simplesmente não acreditam na força de um grupo. Tudo isso ajuda a explicar por que os gatos têm a reputação de dominação impossível. Ainda assim, há evidências de que o desprezo dos gatos pela vida em grupo possa ser uma fraqueza.
Caixa-preta da menta felina

Um estudo publicado em 2014 no periódico científico Journal of Comparative Psychology investigou os traços de personalidade dos gatos domésticos. A conclusão foi que manter-se solitário e desinteressado torna os gatos neuróticos, impulsivos e resistentes a ordens.

Curiosamente, no entanto, os gatos domésticos parecem capazes de cooperar um pouco mais que seus parentes selvagens. Quando os pesquisadores compararam o gato doméstico a quatro selvagens - o gato selvagem escocês, o leopardo-nebuloso, o leopardo-da-neve e os leões africanos -, os gatos domésticos foram os que mais se aproximaram dos leões em termos de personalidade.Direito de imagem

É preciso dizer que os gatos domésticos trilharam um longo caminho a partir de seus ancestrais até aqui em termos de tolerar a companhia um do outro. Mesmo que gatos morando em galpões formem laços frouxos, eles ainda demonstram um nível impressionante de aceitação da presença do outro nesses espaços confinados.

Em Roma, cerca de 200 gatos vivem lado a lado no Coliseu, enquanto na ilha de Aoshima, no Japão, o número de gatos supera o de pessoas em uma proporção de seis para um. Essas colônias podem não ter tanta cooperação, mas estão bem avançadas em relação ao passado solitário dos gatos domésticos.

Enquanto isso, pode ser mais fácil para pesquisadores encontrar os gatos "no meio do caminho" ao realizar seus experimentos, fazendo certas concessões.

Quando Udell fez suas primeiras experiências com gatos, enfrentou uma série de dificuldades ao tentar motivar suas cobaias a participar de certa atividade. Ela já havia trabalhado com cachorros, que estariam dispostos a fazer qualquer coisa em troca de um petisco.

Os gatos, contudo, eram mais exigentes. Com o passar do tempo, Udell percebeu que teria mais sucesso se desse aos gatos a opção de escolher sua recompensa.

"Acho que parte do desafio é o quanto sabemos sobre os gatos", diz. Se os cientistas começarem a entrar na caixa-preta que é a mente felina, a domesticação à força pode ser substituída por uma coerção mais astuta.

"Muito do comportamento animal - incluindo uma afinidade ou resistência à domesticação - é profundamente ligado ao circuito neural. Portanto, parece pouco possível deixar para trás anos de seleção natural", diz Fryxell.

"Mas quem sabe? Obviamente, leões conseguiram essa proeza, então deve ser possível que mutações ocorram", diz ele. "E se eles conseguiram fazer isso, talvez domesticar gatos não seja uma ideia tão maluca, afinal de contas."

FONTE: BBC

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Lar Temporário: como socializar gatinhos




Por Michelle Neff.
Tradução de Gabriela Tomanini.

Fotos: Michelle Neff



Então você decidiu dar lar temporário para gatinhos, parabéns! Você está prestes a embarcar em uma adorável (e importante) jornada. Ao adotar um grupo de gatinhos, você está ajudando o abrigo da sua área a liberar espaço para mais animais. Considerando que quase metade de todos os animais que chegam aos abrigos nos EUA são abatidos devido à falta de espaço e de adotantes, abrir sua casa para abrigar gatinhos por um tempo é uma maneira vital de ajudar a resolver a crise de superpopulação. Abrigos precisam de famílias temporárias quando um animal não pode ser adotado imediatamente porque é muito jovem, tem problemas de saúde ou comportamentais, ou o abrigo está simplesmente superlotado.


Gatinhos geralmente precisam de um descanso no abrigo de animais porque precisam ganhar peso antes da cirurgia de castração, e, a partir daí, podem ser adotados por lares permanentes e amorosos. Os pequenos não precisam apenas ganhar peso, é um tempo crucial em suas jovens vidas para desenvolver relações saudáveis com humanos e com o mundo ao redor deles. O tempo ideal para a socialização dos gatinhos é entre três semanas e três meses de idade. O relógio está correndo!

Se os animais não recebem a socialização apropriada, podem crescer com medo dos adultos ou desenvolver problemas comportamentais. E você sabe o que isso poderia significar? Eles teriam que retornar ao abrigo. E isso não é legal. Na verdade, ao ajudar os gatinhos lar temporário a desenvolverem relacionamentos emocionais e físicos saudáveis, você está ajudando-os a se tornarem tão adotáveis quanto possível por famílias definitivas em potencial.

Isso soa como uma tonelada de responsabilidade, mas, na verdade, é realmente divertido e recompensador! Se você é novo em dar lar temporário para gatinhos ou é um pai temporário experiente procurando por algum conselho novo, confira essas dicas sobre como socializar gatinhos.







Ajude os gatinhos a se sentirem confortáveis

Quando os pequeninos chegarem à sua casa, há uma chance de que eles fiquem assustados. Novas pessoas, novos cheiros, novos sinais. É muita coisa para assimilar. Você vai querer ter certeza de providenciar um espaço silencioso onde seu animal temporário possa ter um pouco de privacidade se precisar, especialmente se você tiver outros animais em casa.

Quando eu trago gatinhos pela primeira vez para casa, a primeira coisa que eu fiz foi colocá-los em seu próprio quarto, junto com uma caixa sanitária, comida, água e brinquedos. Você também pode tentar colocar sua gaiola ou caixa no chão. Os gatos preferem quando podem ver os arreadores.

Quando você começa a interagir com os gatinhos, mova-se devagar e use tom de voz baixo. Para os muitos jovens, enrolá-los em um cobertor é muito relaxante e confortável. Você também pode tentar manter um rádio ou a TV em um volume baixo para ajudá-los a se adequarem aos sons. E lembre-se de ser paciente! O mundo é muito assustador para os gatinhos. Se eles sibilarem ou cuspirem em você, é porque estão assustados, mas não significa que sejam agressivos.

Recompense-os com comida

Todo mundo ama comida! Dar petiscos é uma ótima maneira de eles desenvolverem uma associação positiva com você. Quando você os alimentar com comida fresca, fique no quarto com eles. Isso irá ajudá-los a confiar em você (Ei, ela não roubou minha comida! Ela é legal!). Você também pode colocar o prato perto do seu corpo enquanto estiver sentado no quarto. É um ótimo exercício para os gatinhos se sentirem confortáveis enquanto se dirigem ao seu colo para conseguir comida. Enquanto eles estiverem comendo, tente acariciar o gatinho gentilmente. Outra forma para eles entenderem que os humanos são legais!

Brinque, brinque, brinque

A melhor parte! Brincar com seus gatinhos temporários é uma ótima maneira para ganhar a confiança deles. Corda, caneta laser, ratinhos de brinquedo… qualquer coisa que os movimente! Os gatinhos também irão, é claro, brincar muito entre eles e isso poderá ser encorajador também.

Quando eles confiarem o suficiente em você para deixar pegá-los, segure-os tanto quanto for possível. É importante para eles se acostumarem ao toque humano. Ainda, esteja certo de segurá-los perto do seu peito para que eles se sintam seguros. Se um de seus temporários ficar assustado quando tentar segurá-lo, você talvez deva usar uma tipoia ou uma mochila frontal (não muito apertada, eles deveriam se sentir confortavelmente embalados). Você pode carregar os gatinhos pela sua casa enquanto você faz as coisas!



Apresente-os aos outros animais

Os gatinhos que voltam ao abrigo e já têm um relacionamento positivo com outros animais têm uma chance muito maior de serem adotados.

Muitos cães ficam realmente excitados quando gatinhos entram em sua casa e querem brincar logo, mas isso provavelmente pode ser um pouco sufocante para os gatinhos! Então, por um dia ou mais, a porta deve ser mantida fechada para que os gatinhos possam se ajustar à sua nova redondeza.


Você pode colocar um portão para bebê, assim os gatos e seus cães ou gatos ainda podem ver e cheirar um ao outro. Para ajudar a se apresentarem entre eles, você pode alimentar cada animal em seu lado do portão. Isso ajudará os animais a associarem o outro com alguma coisa boa: comida! Outra opção é trocar as camas dos gatos com as camas dos cães e vice-versa. Isso permitirá que eles se acostumem com o cheiro uns dos outros sem ficarem muito estimulados.

Adotar salva vidas

Proporcionar aos gatinhos (ou a outro animal) um lugar seguro longe da vida caótica de um abrigo é uma maneira fantástica de ajudar a acabar com a crise da superpopulação de animais de estimação. Você está ajudando a salvar não apenas o lote de gatinhos que você está abrigando, mas também outros animais que agora podem ter um novo espaço seguro no abrigo. Isso não é ótimo?

Cada organização tem seu próprio conjunto de exigências e documentos para você se tornar um pai temporário de animal de estimação, então é preciso verificar com o abrigo. Há informações básicas que de deve saber que incluem ter certeza de que você preenche os requisitos para lar temporário, é fisicamente capaz de cuidar de um animal, e você terá que participar das orientações e do treinamento para lar temporário.

Mesmo que você não possa dar lar temporário ou adotar, ainda poderá ajudar os gatinhos. Participe dos programas locais de castração para assegurar que nenhum gatinho não desejado nasça ou use suas redes sociais para aumentar a conscientização sobre a importância da adoção e castre seus animais.

Fonte: olharanimal.org