De acordo com a Universidade do Texas existe mesmo uma diferença entre os donos de cães e os de gatos. O pesquisador Gosling e sua equipe montaram um estudo sobre o comportamento dos donos desses animais e os resultados acabaram gerando certo conflito. Isso porque em sua pesquisa os donos de gatos são pessoas mais ansiosas, neuróticas, hostis e depressivas. Os donos de cães, por sua vez, acabaram sendo consideradas confiantes, extrovertidas, altruístas, modestas e sensíveis.
De fato não tem como não sentir uma pontinha de mágoa em uma primeira impressão, mas será que essa pesquisa realmente mostra nossa realidade aqui no Brasil? E será que esses pontos são tão negativos assim?
Como veterinária há oito anos não posso dizer que isso tudo seja verdade. Com relação aos “cachorreiros” extrovertidos eu até preciso concordar, mas será que os “gateiros” são tão depressivos? Não é o que eu tenho visto por aí.
Para tentar justificar a pesquisa vamos tentar ver esses adjetivos de uma maneira positiva. Quem é ansioso e neurótico, consequentemente é organizado e nisso eu concordo, talvez por me designar assim mesmo.
Para mim, sem pesquisa, nem questionário, o dono do gato é aquele cara ou aquela mulher extremamente detalhista e observador. Cada pequena mudança no hábito ou comportamento do gato não passa despercebido. O dono do gato é organizado e pontual. Não me lembro de um dono de gato ter se atrasado para uma consulta.
É possível não amar os gatos?
O dono do gato é criativo, sabe montar super-caixas de papelão, sabe inventar brinquedos mirabolantes com uma folha de papel e um barbante.
O dono do gato é quase sempre mulher, isso não dá pra negar, mas porque será? Na pagina do facebook Medicina Felina, quase 90% dos curtidores são mulheres e na minha pequena clientela também. Gatos já foram símbolo de feminilidade e fertilidade no Egito antigo. Será que a graciosidade dos gatos faz nós, mulheres, nos identificarmos com os bichanos?
O dono do gato tem quase sempre mais de um gato, mas isso tem motivo, e vocês provavelmente sabem qual é. Quem cuida de um, cuida de dois. É muito fácil criar um gato. São auto-limpantes, são higiênicos, práticos, pequenos, etc, etc, etc.
O dono do gato é aquele que pode ter 20 gatos em casa, mas sabe exatamente o que cada um gosta de fazer, onde cada um gosta de dormir, o comportamento específico de cada um de seus filhotes. O dono de muitos gatos raramente escapa de umas boas arranhadas nos braços, mas não costuma se importar com isso.
O dono do gato preto não usa roupas brancas, já o dono do gato branco não usa roupas pretas e se assim o faz tem sempre um rolinho de tirar pelos na porta do carro.
O dono do gato é, pra mim, aquela pessoa que eu posso passar horas conversando e parece que se passaram minutos.
Se você se ofendeu com a pesquisa lembre-se que você é dono de gato e dono de gato não está nem aí para o que os donos de cães estão pensando.
Fritz um gato sem pedigree fazia parte da família de Ramona Markstein, uma artista plástica. Um belo dia Ramona teve uma ideia e colocou atada ao pescoço de Fritz uma pequena câmera fotográfica. Depois disso Fritz foi aperfeiçoando sua técnica e na terceira tentativa ou incursão as imagens foram ficando cada vez melhores.
Fritz tem suas fotos conhecidas no mundo todo. No site, os relatos são feitos em primeira pessoa - o Sr. Fritz o gato -:
Meu nome é Fritz e eu vivo na katz23. Desde setembro de 2007 eu saio pelas redondezas com uma câmera programável e as imagens vão se sucedendo. A câmera é acionada em itervalos programados mas a perspectiva, as imagens sou eu quem as procura, são motivos interessantes para mim e creio que para quem vê minhas fotos.
Fritz, após uma breve doença faleceu em 17 de setembro de 2009 aos 9 anos de idade.
Ramona (na foto com o bichinho) coloca as melhores fotos no site katz23.de (em alemão), onde também tem um texto em ‘primeira pessoa’ do pequeno Fritz. Veja abaixo duas das fotos do gato (Foto: AFP)
Uma das fotos 'tiradas' por Fritz (Foto: AFP)
Uma das fotos de Fritz mostra uma casa de passarinho... (Foto: AFP)
Mucufa sumiu logo após o acidente que matou Antenor. Dois anos depois, familiares dele encontraram a gata no túmulo do antigo dono. Ela escolheu esse lugar para ter uma ninhada.
Como explicar o amor de um bichinho de estimação por seu dono? Em uma casa simples, em Passo Fundo, no planalto médio do Rio Grande do Sul, vive a personagem de umas das histórias mais emocionantes de amor entre um animal de estimação e seu dono. Mucufa é uma gata vira-latas que vivia com Antenor. Sempre no colo, era a companheira do chimarrão de todas as manhãs. A convivência durou cerca de dois anos.
Nilvo Tomazoni, irmão do antigo dono da gata, conta como Antenor tratava a Mucufa: “Tratava bem, cuidava, dava comida. E agatinha vinha no colo dele”.
Um dia, Antenor partiu para uma competição de motocicletas e nunca mais voltou. Morreu em um acidente. Mucufa acabou sumindo de casa. Ninguém nunca mais a viu. Até que um ano depois, a irmã e a cunhada de Antenor ficaram impressionadas com o que encontraram no cemitério. Mucufa estava lá e não estava sozinha. Com ela, havia uma ninhada de gatinhos.
A história de Mucufa é emocionante e surpreendente aos nossos olhos, mas cheia de mistérios à nossa razão. Buscar abrigo em um cemitério pode ser puro acaso. Agora, como uma gata, entre tantos abrigos semelhantes, escolhe entrar justamente naquele onde o dono foi enterrado? Para espanto da família, foi dentro do local que ela buscou abrigo e conforto para ter a primeira ninhada.
“Fiquei muito emocionada, muito mesmo. Para mim, foi maravilhoso, quando a gente abriu a porta, e a gatinha estava bem ali com todos os gatinhos ao redor dela. E ela ficou olhando para nós. Depois, saiu pela janela e deixou os gatinhos”, revela Marilene Lubian, cunhada de Antenor.
Marilene conta ainda o que o que sentiu no momento em que viu a cena: “me deu uma emoção, uma alegria, uma tristeza, uma vontade de chorar, uma vontade de rir. Dava impressão de que ele estava ali. Se ela veio procurar ele aqui, com certeza sentiu falta do colinho dele”.
Olfato ou instinto? O que teria levado a gatinha até o dono? Será que a explicação pode ser genética?
“Ela provavelmente localizou pelo olfato. Acho que a melhor explicação é a do sentimento da sensação de segurança que o cheiro do dono transmitia, porque, quando esses animais entram para nossa família, de um modo geral, nós é que somos o líder, e eles são aqueles que estão sob a nossa responsabilidade, sob a nossa liderança. O líder nos protege e cuida da gente. Assim, onde eu estaria em um lugar seguro? Onde está o líder e chefe da minha matilha que me protege das coisas horríveis que podem acontecer no mundo. Então, se eu vou procurar um lugar seguro onde procurarei? Onde está o meu bando. Mesmo que esse sujeito esteja a sete palmos de terra, aqui é o lugar do meu bando. Então, é aqui que eu vou ficar”, explica o geneticista Renato Flores Zamora, da UFRGS.
Esse mistério intrigou a família e a cidade inteira e virou manchete de jornal: "Nem a morte os separou". Mucufa foi levada pelos parentes de Antenor e vive com eles, mas a impressão que dá é que fez apenas uma concessão.
“As pessoas se apegam aos bichos, e os bichos se apegam ao dono. Essa gata ela está aqui, mas ela não vem no colo, não entra dentro de casa. É muito difícil”, conta o irmão de Antenor.
Mucufa fica próxima, mas distante. Em uma família com várias pessoas, cães e gatos costumam escolher um dono e por ele demonstram afeto, compaixão e até o defendem. Se essa demonstração de sentimentos não é novidade, o que dizer de uma amizade além da vida?
Bem, digamos que tenha havido um pouco de exagero no que segue, mas se não é a mais pura realidade é - e poderia ser - bem provável.
Os admiradores dos gatos dizem que esses seres são perfeitos e, já que Jesus Cristo nosso grande homenageado no Natal - e em todos os dias, é claro - é e foi perfeito enquanto esteve entre nós, que Ele poderia ser um gato. Duvidam? Vejam 10 provas hermenêuticas que comprovam isso:
1 – ESCOLHEU MULTIPLICAR OS PEIXES "E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão. E todos comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços."(Mt 15:36,37)
2 – É TAMBÉM CONHECIDO COMO O LEÃO DE JUDÁ
"Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu; encurva-se, e deita-se como um leão, e como um leão velho; quem o despertará?" (Gn49,9)
3 – SABIA ANDAR EM CIMA DA ÁGUA PRA NÃO SE MOLHAR:
“Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar.
E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.”Mt 4:25,26
4 – GOSTA DE VIVER EM COMUNHÃO, AINDA QUE TENHA UM JUDAS.
“O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.” (Jo1:3)
5 – É ADORADO PELOS HUMANOS
“E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o.”(Mc 5: 6)
6 – PODE CURAR… ATÉ A TRISTEZA
“E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades.“Lc 9:1
7 – DÁ A OUTRA FACE
“Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra.” (Mt 5:39)
8 – TUDO PODE
“E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.” Mc 9:23
9 – RESSUSCITA
“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos.”(Lc24:46)
10 – E VOCÊ PODE ESPERAR QUE JESUS E O GATO VÃO VOLTAR.
“Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.” (Mt 24:42)
Todo mundo que tem um gato sabe que uma das coisas que eles mais fazem é ronronar e que isso é uma das características mais marcantes da espécie felina, mas o que poucos sabem é que alguns animais da família Viverridae, como o civeta e o mangusto também ronronam.
Pesquisadores acreditam que todos os felinos possam ronronar, com exceção dos leões, leopardos e tigres, do gênero Panthera. Alguns argumentam que eles não conseguem ronronar porque sua laringe não é dura o suficiente para produzir esse tipo de som, mas são poucos os estudos e nada pode ser afirmado com certeza.
⬜Como os gatos ronronam?
O ronrom é um dos sons mais baixos produzidos pelo gato, com uma frequência média de 27 Hz, enquanto que o miado atinge frequências bem mais altas. O gato produz o ronrom através da contração da musculatura da laringe e dos músculos intercostais (que ficam entre as costelas) durante a respiração e enquanto a boca está fechada e esse pode ser ouvido tanto na inspiração quanto na expiração com um ritmo que pode ser sustentado por longos períodos de tempo. Os gatos podem ronronar até mesmo enquanto estão miando.
A frequência do ronrom é relativamente estável e não costuma mudar com a idade, porém os gatos podem alterar o volume do ronrom dependendo do estado emocional em que se encontram. O que costuma variar bastante é o volume do ronrom entre os gatos, sendo que alguns mal podem ser ouvidos, enquanto que outros são tão altos que os donos relatam não conseguirem dormir no mesmo quarto que o gato
⬜Por que os gatos ronronam?
O ronrom pode ocorrer em diferentes contextos na vida do gato. Apesar de compreendermos como ele é produzido, as pesquisas ainda estão engatinhando para descobrir porque os gatos ronronam e se ronronar em diferentes situações significa diferentes coisas.
Apenas poucos dias após o nascimento os gatinhos já consegue ronronar e fazem isso durante a amamentação. Não se sabe exatamente porque eles fazem isso nesse momento, mas acredita-se que seja para solicitar atenção e carinho da mãe, estimular produção de leite, manter contato e se comunicar com ela. As mamães felinas também costumam ronronar, provavelmente para manter contato com seus filhotes.
Na vida adulta os gatos também ronronam quando estão em contato físico com outros gatos da família que eles possuem relacionamento amigável. Tal contato inclui dormirem juntos, se lamberem e se esfregarem uns nos outros.
A interação com pessoas que o gato mantém relacionamento amigável também estimula o ronronar, seja durante um carinho, uma conversa ou até quando dormem no nosso colo. Durante o contato com os humanos os gatos podem movimentar suas patas como se estivem nos massageando. Esse movimento é o mesmo que fazem nas mães durante a amamentação e sugere um comportamento neonatal que se perpetuou na fase adulta. Esses comportamentos podem ter a mesma função que tinham na infância, como solicitar carinho ou demonstrar contentamento. Podemos interpretar nesses casos, portanto, que as “massagens” e o ronronar são demonstrações de felicidade do gato.
Outra situação em que os gatos ronronam é quando eles querem alguma coisa. Quem nunca acordou durante a noite com um gato cara a cara conosco ronronando para pedir atenção ou comida? Esse tipo de ronronar (chamado de ronronar de urgência) é diferente daquele emitido em situações de relaxamento (chamado de ronronar de não urgência). Cientistas gravaram ronrons quando os gatos estavam relaxados e quando queriam comida. Os ronrons de urgência eram emitidos numa taxa mais rápida e continham muito mais picos de frequência similares com o choro de um bebê. Os humanos são particularmente sensíveis a esse tipo de frequência e, consequentemente atendem a essas solicitações com mais urgência. Os autores concluíram que esse tipo de ronronar era mais difícil de ser ignorado, assim nossos queridos e inteligentes gatinhos adaptaram seu ronronar para maximizar suas chances de solicitar carinho e ganhar comida e atenção.
Apesar de tudo isso, nem todo ronronar está relacionado com coisas agradáveis ou situações positivas. Existem alguns gatos que ronronam em situações em que não estão contentes. Fazer a leitura corporal do gato e compreender o contexto ou a situação em que o ronronar é produzido é muito importante para esclarecer exatamente o que o gato está sentindo.
Veterinários e cientistas relataram ronrons de gatos extremamente doentes, aparentemente com dores severas e quando estão morrendo. Embora não haja nenhuma pesquisa que relate a prevalência desses ronrons. Algumas sugestões são de que os ronrons nessas ocasiões tenham funções autocurativas e outras de que os gatos estejam solicitando ajuda ou tentando se acalmarem em situações negativas. Infelizmente essas teorias ainda não foram comprovadas e mais pesquisas na área precisam ser feitas para compreender melhor o ronrom do gato em momentos de dor ou estresse.⬜ Mensagens Complicadas
O ronrom do gato não é meramente uma simples mensagem como pensávamos. Não podemos assumir simplesmente que somente porque um gato está ronronando é porque está feliz. Ele pode estar com algum tipo de dor ou estresse. Compreender esse contexto, associar comportamentos e reconhecer o potencial das diferentes acústicas que cada ronrom tem irá auxiliar imensamente os cuidados e manejos com os nossos queridos e amados gatinhos.
◼Outras causas?
por Diego Denck (*)
“As pessoas sorriem quando estão nervosas, quando querem alguma coisa e também quando estão felizes. Então, é de se presumir que o ronronar dos gatos também tenha diversas explicações”, afirma a veterinária Kelly Morgan ao site WebMD.
◼Processo cerebral
Tudo começa no cérebro do gatinho: um sinal neurológico é enviado repetitivamente para os músculos da laringe do felino, levando-os a se contrair a uma taxa de 25 a 150 vibrações por segundo. Assim, quando o gatinho respira, o ar que passa por suas cordas vocais produz o reconfortante som de ronronar.
Essa característica está presente em diversos felinos, além dos gatos domésticos. Para isso, é necessário que o animal tenha as estruturas da laringe bem rígidas, pois caso contrário eles irão rugir. Esse rugido, em animais como tigre ou leão, serve, entre outras coisas, para marcar território e impedir que presas e “adversários” tomem o seu lugar.
◼Comunicação e bem-estar
Gatos domesticados também podem usar o ronronar como forma de comunicação com seus donos humanos. Um estudo da Universidade de Sussex, na Inglaterra, mostrou uma variação no ruído dos gatos semelhante ao do choro de um bebê. Isso levou Karen McComb, que liderou a pesquisa, a acreditar que os gatos podem se “aproveitar” do instinto humano de alimentar seus filhos para conseguir comida mais rapidamente.
Já a cientista Elizabeth Von Muggenthaler acredita que o ronronar pode ser um processo terapêutico para o próprio gato. Ela diz que o som pode aliviar dores, auxiliar no crescimento ósseo e cicatrizar feridas. Além disso, o barulho melhoraria a respiração do animal, além de ajudar na recuperação de músculos e tendões.
◼Saúde do homem
Mas se o ronronar é bom para a saúde dos felinos, ele também pode ajudar seus donos? Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos EUA, acreditam que os humanos também se beneficiam com o barulho de seus bichinhos. Eles acreditam que os gatinhos são os animais mais eficientes para o controle de estresse humano e para a redução da pressão arterial de seus donos, se comparados com outras espécies.
“O ronronar transmite calma e tranquilidade aos donos de gatos”, diz a especialista Rebecca Johnson. Os pesquisadores de Minnesota fizeram um estudo que durou 10 anos e demostraram que quem possui um gato tem 40% a menos de chances de ter um ataque cardíaco!
⬜Texto traduzido e adaptado da revista International Cat Care, volume 2, ano 2013, “Purrfect sound”.
⬜Fonte: portaldamedicinafelina.com.br
(*)Laila Massad Ribas - Possui formação acadêmica em veterinária, especialização em medicina felina e mestrado e doutorado pela USP.
O afeto pode ajudar humanos e animais, mutuamente. OPima Animal Care Center, instituto dedicado a cuidar dos animais, na cidade de Tucson, nos EUA, recebe idosos que sofrem de demência e doenças como Alzheimer para ajudar com os cuidados aos gatinhos órfãos.
A ideia é fazer com que os velhinhos residentes doInstituto Catalina Springs – também nos Estados Unidos – sintam a responsabilidade que é cuidar de um animalzinho, pois isso ajuda na recuperação de doenças neurológicas.
Rebecca Hamilton, diretora do instituto, falou para a rede de TV americana ABC sobre os benefícios da ação. “Os gatos enriqueceram a vida nesse centro de maneiras indescritíveis”. Além de brincadeiras e carinhos, os idosos alimentam os animais, que precisam ganhar peso.
O resgate afetivo também é positivo por outros motivos, pois é possível ativar a memória. “Os gatinhos nos deram a oportunidade de nutrir a condição humana que está em cada um de nossos residentes”, disse a diretora diretora executiva do centro, Sharon Mercer.
Abandono
Somente em 2015, o Pima Animal Care Center recebeu mais de 2.100 gatinhos desabrigados. Muitos que chegam para o abrigo precisam de mamadeira para garantir ganho de peso e nutrição adequada.
Notwitter, o Instituto Catalina Springs diz estar satisfeito com a parceria.
O Instagram @moviecats tem pouco tempo de criação e já vai chegando rapidamente os 50 mil seguidores.
O segredo do sucesso? Filmes e gatos.
Em suas oito postagens, o dono da conta — que é britânico do condado de Notts (terra do time de futebol mais antigo do mundo, o Notts Couty) — criou altas expectativas para o futuro da conta.
Será que Glen Schallman tinha noção de que o gato que estava levando para casa e acabara de adotar em um abrigo salvaria sua vida?
Afinal de contas, ele era o único a salvar uma vida quando entrou em um centro de adoção gerido pela Humane Society of North Texas cerca de uma semana antes.
Ele estava à procura de um gato muito especial.
Glen Schallman nasceu com três complicações potencialmente fatais: doenças cerebrais chamadas polimicrogiria e esquizencefalia unilateral, e um tumor cerebral raro conhecido como hamartoma hipotalâmico.
Blake o gato não sabia nada sobre tudo isso.
Glen Shallman não tinha ideia de que aos 56 anos de idade estava desafiando a expectativa de vida para qualquer pessoa com essas condições.
Blake não sabia que Glen Shallman sofria pelo menos um ataque por dia. E, mais perigosamente, que esses ataques poderiam matá-lo enquanto dormia.
Blake era apenas um gato que tinha sido resgatado de uma tutora negligente. Agora, ele estava à procura de um lar cheio de amor, em um abrigo.
“Ele saiu de onde estava e ficou olhando pra fora da gaiola”, disse Glen, “Ele era o único gatinho que estava pulando para cima e para baixo, miando e miando e miando, querendo sair.”
Então Glen se aproximou.
“Levei-o para fora e segurei-o, e ele beijou minha testa e ronronou.”
Adoção completa.
Quando Blake chegou em sua nova casa, ele imediatamente “assumiu o lugar.”
Se espalhou por toda parte, exigindo e dando todo o amor no mundo.
Blake também tomou o maior cuidado para manter o homem que o salvou vivo. Glen diz que seu gato tem uma habilidade fantástica para detectar quando ele está prestes a ter uma convulsão.
“Blake me alerta me cutucando antes de eu entrar em uma convulsão, e assim consigo me sentar ou deitar.”, diz ele.
Até que uma noite, tudo parecia que iria terminar em tragédia. Enquanto dormia, Glen teve uma convulsão.
Mas Blake estava lá, sempre alerta – e com uma mordida afiada e certeira bem no dedo do pé de Glen.
“Eu provavelmente não teria acordado, se não fosse a mordida de Blake”, diz Glen.
“Blake veio da casa de uma acumuladora de animais,” Whitney Hanson do HSNT contou, “O número de animais de estimação que ela tinha realmente ultrapassou sua capacidade de cuidar deles apropriadamente.”.
E assim começou a jornada de Blake, de uma casa infernal a uma bateria de procedimentos veterinários na sociedade humana – pois estava muito doente – para o amor eterno de um ser humano que realmente precisava dele.
Glen conta com a ajuda da irmã, que cuida de outros 2 gatos que ele teve quando morava em outro estado, mas que infelizmente teve que deixar com ela para se mudar para Fort Worth, para realizar novos tratamentos.