terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Homem salva a vida do gato e o gato salva a vida do homem.









Será que Glen Schallman tinha noção de que o gato que estava levando para casa e acabara de adotar em um abrigo salvaria sua vida?

Afinal de contas, ele era o único a salvar uma vida quando entrou em um centro de adoção gerido pela Humane Society of North Texas cerca de uma semana antes.

Ele estava à procura de um gato muito especial.


Glen Schallman nasceu com três complicações potencialmente fatais: doenças cerebrais chamadas polimicrogiria e esquizencefalia unilateral, e um tumor cerebral raro conhecido como hamartoma hipotalâmico.

Blake o gato não sabia nada sobre tudo isso.

Glen Shallman não tinha ideia de que aos 56 anos de idade estava desafiando a expectativa de vida para qualquer pessoa com essas condições.

Blake não sabia que Glen Shallman sofria pelo menos um ataque por dia. E, mais perigosamente, que esses ataques poderiam matá-lo enquanto dormia.

Blake era apenas um gato que tinha sido resgatado de uma tutora negligente. Agora, ele estava à procura de um lar cheio de amor, em um abrigo.

“Ele saiu de onde estava e ficou olhando pra fora da gaiola”, disse Glen, “Ele era o único gatinho que estava pulando para cima e para baixo, miando e miando e miando, querendo sair.”

Então Glen se aproximou.

“Levei-o para fora e segurei-o, e ele beijou minha testa e ronronou.”

Adoção completa.


Quando Blake chegou em sua nova casa, ele imediatamente “assumiu o lugar.”

Se espalhou por toda parte, exigindo e dando todo o amor no mundo.

Blake também tomou o maior cuidado para manter o homem que o salvou vivo. Glen diz que seu gato tem uma habilidade fantástica para detectar quando ele está prestes a ter uma convulsão.

“Blake me alerta me cutucando antes de eu entrar em uma convulsão, e assim consigo me sentar ou deitar.”, diz ele.


Até que uma noite, tudo parecia que iria terminar em tragédia. Enquanto dormia, Glen teve uma convulsão.

Mas Blake estava lá, sempre alerta – e com uma mordida afiada e certeira bem no dedo do pé de Glen.

“Eu provavelmente não teria acordado, se não fosse a mordida de Blake”, diz Glen.

“Blake veio da casa de uma acumuladora de animais,” Whitney Hanson do HSNT contou, “O número de animais de estimação que ela tinha realmente ultrapassou sua capacidade de cuidar deles apropriadamente.”.

E assim começou a jornada de Blake, de uma casa infernal a uma bateria de procedimentos veterinários na sociedade humana – pois estava muito doente – para o amor eterno de um ser humano que realmente precisava dele.

Glen conta com a ajuda da irmã, que cuida de outros 2 gatos que ele teve quando morava em outro estado, mas que infelizmente teve que deixar com ela para se mudar para Fort Worth, para realizar novos tratamentos.

Fonte: The Dodo



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