Rinotraqueite infecciosa dos felinos é causada pelo herpesvírus felino tipo-1 (FeHV-1), responsável por uma doença aguda do trato respiratório superior, normalmente no primeiro ano de vida. A enfermidade também é conhecida por: coriza enzoótica, herpes felino e traqueite. A principal forma de infecção é por contato direto com secreções contaminadas da mucosa nasal, conjuntiva, palato mole, tonsilas e pode envolver a traqueia. Após a infecção pode-se observar: espirros, tosse, descarga nasal e ocular, salivação, dispneia, anorexia, emagrecimento e febre. Fêmeas prenhes podem abortar. A doença clínica em geral se resolve entre 10 e 20 dias. Gatos que sobrevivem à infecção aguda desenvolvem a infecção latente, e por subsequentes reativações da latência permitem a transmissão do vírus a outros animais. Estes portadores são a principal fonte de disseminação do agente.
Quando se deve suspeitar da infecção pelo FHV?
– Doença respiratória em animais jovens;
– Espirros e descarga nasal constante.
Como ocorre a transmissão entre animais?
– Secreções oro-nasais;
– Após períodos de estresse como a: parto, troca de ambiente, transporte, podem reativar a infecção e infectar animais susceptíveis.
O que fazer?
Procure seu veterinário; é Importante!
Quais as medidas de controle?
– Evitar aglomeração de animais;
– Quarentena na introdução de um novo animal em um gatil;
– Tratamento individual de animais infectados;
– Implementação de um protocolo de vacinação maciça;
– Isolamento de ninhadas de filhotes susceptíveis.
Responsável por cerca de 45% das infecções respiratórias felinas, a rinotraqueíte felina é uma doença causada por um vírus (herpesvírus felino tipo 1, ou apenas FeHV-1) e que atinge o trato superior dos gatos, geralmente se manifestando no primeiro ano de vida, não sendo contagiosa para humanos.
A rinotraqueite felina é uma doença que atinge tanto gatos selvagens quanto domésticos. É transmitida por contato direto, de forma bastante semelhante à nossa gripe, através de contato com as secreções do nariz ou olhos, também podendo ser transmitida indiretamente por espirros.
As fêmeas contaminadas com o vírus podem sofrer abortos e apesar de haver tratamento e desaparecimento dos sintomas entre uma e três semanas, uma vez contaminado o gato será sempre portador do vírus, podendo voltar a apresentar os sintomas durante outras fases da vida em situações de stress para o gato, que podem variar desde uma viagem até alguma outra doença que seja mais debilitante.
O diagnóstico pode ser feito por um veterinário, que faz testes de laboratório para detectar o vírus, em conjunto com a identificação dos sintomas. É importante que aos primeiros sintomas o gato seja levado diretamente ao veterinário e que não se tente fazer o tratamento em casa, o que poderia agravar o quadro e infectar outros felinos que convivam com ele.
Detectado o vírus, o veterinário irá prescrever remédios para o tratamento do felino, baseando-se nos sintomas apresentados, podendo incluir colírios para tratar ou evitar que os olhos sejam comprometidos e anti inflamatórios para reduzir a febre e dores.
Prevenção
A rinotraqueite felina é transmitida, principalmente, por gatos que apresentam o vírus de forma latente, ou seja, são apenas portadores da doença. Essa transmissão só pode ser feita em momentos que o gato esteja com a doença reativada, não importa o motivo. Por isso é importante evitar locais com aglomeração de animais onde possa haver gatos contaminados, tratamento individual em quarentena dos animais que apresentam os sintomas ativos, evitando assim contaminar os outros animais de seu convívio e principalmente uma boa higiene no ambiente e pertences do gato.
A vacina também existe e, no Brasil, a vacina contra o herpevirus está inclusa no plano de vacinação de felinos.
Fontes: Setor de Virologia da Universidade Federal de Santa Maria e cachorrogato.com.br
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